• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 12 de setembro de 2009

ECONOMIA: Linhas de crédito cobrem até 100% de projetos para montagem de novas empresas

Juros menores e bancos sendo pressionados a competir. “Hoje a situação é bem convidativa para a solicitação de crédito”, garante José Dornelas, especialista em empreendedorismo e autor do livro Como conseguir investimento para o seu negócio, da editora Elsevier. Para se ter uma ideia, este ano foram liberados mais de R$ 2,2 bilhões em financiamentos para micro e pequenas empresas só na Bahia, através dos bancos oficiais e agências de fomento. E, até o final do ano, mais alguns bilhões ainda serão liberados aos empreendedores interessados em expandir seus negócios.
Os empréstimos disponíveis variam desde R$ 100 até R$ 500 mil por empresa. Há linhas de crédito, como o Cresce Nordeste, do Banco do Nordeste, que cobre até 100% do projeto de implantação de novos negócios (confira as principais linhas oferecidas às micro e pequenas empresas na tabela da página 4). Entre as opções de linhas disponíveis, é possível conferir taxas de juros a partir de 1,17% ao mês, como é o caso do Crédito Especial da Caixa Econômica Federal, direcionada para capital de giro, que libera até R$ 3 mil por empresa.
Cuidados – Apesar do cenário favorável, é preciso tomar alguns cuidados para que o sonho da implantação ou ampliação do seu negócio não vire um pesadelo. Uma das maneiras mais seguras é procurar ajuda no Sebrae.
Marivaldo Mota Barreto tinha uma barraca de praia em Piatã, mas resolveu mudar de ramo. “Estou abrindo um minimercado. Busquei a ajuda do Sebrae, que me orientou na elaboração do plano de negócio e me mostrou as linhas disponíveis”, conta ele, que conseguiu, em seis meses, R$ 54 mil para a reforma e instalação do seu comércio.
A Funcional Nordeste, empresa baiana especializada em terceirização de mão-de-obra, buscou e conseguiu, junto à Desenbahia, recursos para movimentar seu fluxo de caixa e ampliar seus negócios. “Fizemos um estudo prévio para saber quanto precisávamos e projetamos o retorno de 100% desse dinheiro antes de terminar o prazo para pagamento da dívida”, conta a sócia Andréa Lima.
A burocracia enfrentada na busca por crédito, no entanto, emperra processos e desanima empresários, já que a documentação da empresa precisa estar em dia. Mas algumas iniciativas facilitam o processo.
“Entrei no site da Desenbahia, levantei toda a documentação necessária e escolhi a linha pelo site mesmo. Eles entraram em contato, mandaram os formulários que tínhamos que preencher e depois foi só aguardar a avaliação. O processo durou 45 dias”, afirma Andréa Lima.
fonte:atarde

Hugo Chavez faz apelo a Obama



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu hoje que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, liberte os cinco agentes cubanos presos há 11 anos naquele país por espionagem. A titular do Ministério da Mulher e a Igualdade de Gênero da Venezuela, María Leão, também ergueu a mesma bandeira. "Com um novo governo americano recém-eleito, abre-se outra oportunidade para colocar em liberdade os cubanos e levantar o embargo comercial dos EUA", afirmou. "Estamos exigindo que os EUA abram as portas dessas masmorras", disse a ministra na manifestação em Caracas. O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, apelou neste sábado em Havana à condição de homem decente de Obama e capaz de fazer justiça. Alarcón esclareceu que nunca pensou em fazer esse pedido porque havia "um bandido" na Casa Branca, referindo-se ao presidente anterior dos EUA, George W. Bush.
O governo de Havana insiste que Obama ordene as libertações sem recorrer a nenhum tribunal, especialmente após uma recente decisão da Corte Suprema americana que não aceitou uma apelação para revisar a pena dos cubanos.
Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerrero foram condenados em 2001 a penas que variam entre 15 a 30 anos, e alguns com prisão perpétua, por espionagem e conspiração nos Estados Unidos e por serem agentes não registrados de um governo estrangeiro, entre outras acusações.
As autoridades cubanas confirmaram que eles eram agentes, mas que buscavam impedir atos terroristas contra Cuba e que não representavam uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos.
O dirigente estudantil venezuelano César Trompiz disse à agência estatal venezuelana de notícias "ABN" que a libertação destas pessoas é uma luta pela humanidade. "Eles estavam defendendo a estabilidade e a soberania de Cuba e também dos Estados Unidos", ressaltou.
Em 2005, o caso parecia caminhar a favor dos cinco cubanos, mas um tribunal de apelações dos EUA anulou as sentenças de primeira instância e a Corte Suprema dos Estados Unidos, recentemente, resolveu não aceitar mais apelações.
Fonte:EFe Caracas

Campeonato Brasileiro Série B: Tricolor Baiano se complica na busca da série A

O sonho de chegar ao G-4 e voltar à Série A do Campeonato Brasileiro está cada vez mais distante para o Bahia. Após levar uma goleadaa de 4 a 1 neste sábado, 12, para a Portuguesa, o Tricolor está a 10 pontos da zona que garante entrada para a elite do futebol brasileiro. E a situação pode se complicar ainda mais se na quarta-feira, 16, se o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva condenar o time baiano pela denúncia de ter impedido o prosseguimento do jogo contra o São Caetano no dia 28 de agosto. Se comprovada a acusação, o Bahia poderá perder os três pontos conquistados no jogo e ainda pagará multa pela infração.
O jogo - No primeiro tempo, os times não conseguiram criar muitas jogadas de ataque. Se valendo de jogadas pela lateral esquerda e invertendo a bola para Zé Carlos e Marco Antônio no lado direito da área, a Portuguesa conseguiu chegar duas vezes com perigo no gol do Bahia. Numa das bola cruzadas, Marco Antônio pegou de primeira e mandou com força do lado de fora da rede do gol de Fernando.
O Tricolor deu o troco e aos 39 minutos do primeiro, quando perdeu uma grande chance de abrir o placar. Com a bola dominada na área, Nadson rolou para Lima apenas encostar com o pé e colocar para dentro do gol, mas o camisa 11 do Bahia pegou mal na bola e desperdiçou a jogada.
Mas a rede que balançou primeiro foi a do Bahia, logo no começo do segundo tempo. Depois da saída de bola do time baiano, Zé Carlso roubou a bola e tocou rápido para Kemps, que na entrada da área bateu forte e sem chances para Fernando, abrindo o placar. O gol relâmpago empolgou a Portuguesa e desorganizou o Bahia. Aos sete minutos, Fernando saiu mal do gol, Kemps aproveitou a falha e chutou. Zé Carlos em cima da linha empurrou para o gol e ampliou o placar.
Não demorou muito para o Bahia reagir. Aos 11 minutos, Beto roubou a bola no meio de campo, tocou bem para Hélton Luiz na lateral, que cruzou na medida para Nadson subir de cabeça e marcar. A contra-resposta do time paulista também foi rápida e aos 17 minutos, Thiago Gomes aproveitou a cobrança de escanteio para cabecear sozinho dentro da pequena área e marcar o terceiro gol da Lusa.
A partir daí o jogo ficou mais disputado, com jogadas de ataque da Portuguesa, principlamente com Kemps e bolas levantadas na área pelo Bahia. Desperado para marcar, o Bahia deixou brechas na defesa e Héverton se aproveitou disso em um contra-ataque rápido para marcar um golaço encobrindo Fernando com categoria e ampliar o placar.
O Bahia volta a jogar na noite de terça-feira, 15, contra o ABC de Natal, no Frasqueirão, estádio na capital do Rio Grande do Norte. A partida será válida pela 24ª rodada da competição.
Fonte:atarde

Especialista em segurança diz "Ataques em Salvador fogem à lógica criminosa"


Os ataques que grupos criminosos estão desfechando, desde a última segunda-feira (dia 7) a módulos policais em Salvador fogem à lógica da própria ação criminosa, segundo análise de um dos maiores especialistas em segurança pública do Brasil, Carlos Alberto Costa Gomes*, do Observatório de Segurança Pública da Bahia, lembrando que o normal, quando um ílider de quadrilha é transferido, é que os comandados se digladiem pelo comando do grupo. Em entrevista, ele reconhece que há uma negligência “histórica” do governo da Bahia, em relação ao crescimento dos índices de violência e diz que se forem comparadas as taxas de homicídios por habitantes do Rio de Janeiro às registradas em alguns bairros de Salvador, dá para dizer que, proporcionalmente, a situação da capital baiana já é muito semelhante ao quadro existente no Rio.

A seguir, leia a íntegra da entrevista:


Quais seriam as causas essenciais dos ataques a ônibus e postos policiais que vem acontecendo em Salvador essa semana?
Essa é a pergunta mais terrível que poderia ser feita. Eu e outros professores não conseguimos chegar a um consenso sobre o que está acontecendo. Por que isso, em Salvador, hoje foge à lógica criminosa. Se o líder de uma quadrilha é transferido, é afastado da sua área de atuação, o normal é que as pessoas daquele grupo se digladiem entre si. Como aconteceu quando tiraram outros traficantes daqui. O normal é eles lutarem entre si. Eu nunca vi um comportamento onde passassem a agredir a polícia.
Veja, não é que não existe na história brasileira ataque de criminosos contra a polícia, existe. Rio de Janeiro é um exemplo disso. Mas a polícia é atacada quando entra no território deles. Eu nunca vi um ataque gratuito a polícia. É quase, como se os membros dessa quadrilha resolvessem se imolar. Atacar a polícia é um ato de suicídio. Pois, atrás da polícia, existe uma força infinita. É o braço armado da sociedade, a sociedade não vai ficar acuada.... vai usar a polícia, vai usar as Forças Armadas... Ataque à polícia não vai acuar ninguém. E os bandidos sabem disso. Inclusive eles experimentaram isso em São Paulo, quando daquela ração insana do PCC (Primeiro Comando da Capital) e no final das contas o prejuízo foi deles, pois hoje São Paulo registra queda no índice de homicídios e houve reforço policial.

Mas nesse caso, em Salvador, não seria uma “queda de braço”? Haveria essa preocupação com as conseqüências de se atacar a polícia?

Veja bem, nós estamos falando de dois níveis da ação criminosa. Daquele que deu a ordem, que dirige a ação – e esse é pensado, do nível de quem executa. No segundo caso, realmente, as coisas fogem completamente ao controle. A partir de determinando momento, a coisa adquire uma dinâmica própria. Uma das dificuldades que se tem quando se começa uma ação violenta é conter essa violência. É muito difícil restabelecer o controle, pois violência controlada não existe.


Que medidas, então, o senhor aponta para conter esse aumento da violência na Bahia?

Uma coisa é você pensar nas raízes, nas origens e no tratamento a longo prazo. Outra coisa é a medida imediata. Não existe diálogo com quem está atirando, jogando fogo nos ônibus. Você não vai dizer, “por favor vamos deixar de fazer isso”. A reação deve ser à altura. O enfrentamento da violência só se dá com violência. Então, o que vai acontecer agora é um controle dessa criminalidade através do uso da violência.Por outro lado, nós temos as decisões que foram tomadas na Conferência Nacional de Segurança Pública que apontam uma direção. Eu gosto de destacar que tem que haver prestação de contas das políticas públicas de segurança. As estatísticas sobre crimes têm ser publicadas. Outra coisa é que o policiamento tem que interagir com a sociedade. As decisões têm que ser tomadas a partir da sociedade. Desde sempre, até hoje, nenhuma das formas de policiamento adotadas em Salvador conseguiu alterar a razão de crescimento da criminalidade. Os princípios e direções foram traçados, a questão é se existe vontade e força política para implementar essas diretrizes.
Qual sua avaliação do sistema de segurança pública no Estado?

O pessoal pensa que segurança pública é “reagir a um ato criminoso”, é você prender um criminoso após ele cometer um crime. Isso realmente faz parte do conceito de segurança pública, mas é uma parte muito pequena. São necessárias ações proativas, ou seja, a favor da segurança pública; ações preventivas, que são pra evitar que se perca a segurança pública; e ações repressivas, o que nós chamamos de a fase das polícias. Que é a captura da alguém que cometeu um crime e, veja só que hipocrisia disso, ele ser julgado, condenado e preso para ser educado e reintroduzido na sociedade. Mas nós sabemos que nossos presídios são as verdadeiras escolas do crime.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, apontou que essa seria uma reação dos criminosos à transferência do traficante Cláudio Campanha para a penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O secretário de Segurança Pública, César Nunes, afirmou em entrevista coletiva que já sabia que ações desse tipo poderiam acontecer. Houve negligência por parte do poder público?
Olha essa negligência é histórica. Não ficou do jeito que está nesse governo ou no governo anterior. Essa desestruturação urbana, essa falta de civilização não começaram agora. Por outro lado, se alguém sabia que ia acontecer, eu acho estranho esse discurso, porque há pouco tempo atrás se dizia que não ia acontecer; que na Bahia não existia toque de recolher, que não existiam territórios dominados. Esse é um discurso de pouco tempo atrás.Eu acredito que não foi nesses últimos três meses que isso tudo aconteceu. Eu acho que, tão estranho quanto o que está acontecendo, é alguém dizer que esperava. Quem atira num posto policial é uma pessoa que sabe que vai ser caçado. Quer dizer, é uma coisa totalmente inusitada. Eu nunca vi um bandido que estivesse disposto a atacar um posto policial ao invés de continuar fazendo as coisas erradas que já vinha fazendo. Embora o crime sempre me surpreenda pelas suas diversas mutações, esse é um comportamento bastante inesperado.
A situação em Salvador poderia de algum modo ser comparada à do Rio de Janeiro, no que se refere a ação do crime organizado?
Quando pensamos no Rio de Janeiro e lembramos daquelas cenas onde o helicóptero da policial passa atirando e traficantes devolvem tiros contra helicóptero, a magnitude do fato se mostra maior. Mas, veja bem, eu trabalho com números, dados estatísticos fornecidos pela própria polícia para não haver questionamento. Se compararmos a taxa de homicídios por habitantes no Rio e em Salvador, percebemos que, proporcionalmente, as situações são semelhantes. O que acontece é que a dimensão de uma cidade como Rio é maior. Outra coisa que pode ser considerada é que nós temos uma taxa de homicídios elevada, mas que se concentra em certas regiões. Se na Barra, na Pituba (bairros de classe média e alta) é zero, é porque há bairros onde talvez essa taxa seja muito mais elevada que no Rio de Janeiro. O que eu lamento é que a Secretaria Nacional de Segurança pública deixou de publicar esses índices de criminalidade por Estado.
A transferência de líderes de quadrilhas para presídios de segurança máxima em outros estados é solução?
Eu diria que ajuda dentro desse contexto em que o Estado é incapaz de controlar seus agentes para impedir a comunicação entre o preso e o tráfico. Basta lembrar o caso do “Perna” (traficante baiano transferido no ano passado para Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná), que foi “preso dentro da prisão” e na cela foram encontradas pistolas. Até da fechadura da cela ele tinha a chave. A transferência nesse contexto ajuda. Mas é o triste reconhecimento de uma ineficiência do Estado.


*Carlos Alberto Costa Gomes é professor do Mestrado e Doutorado em Planejamento do Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU) da Universidade Salvador, Coronel R1 do Exército Brasileiro, ex-comandante do 1º GAAAE na Vila Militar do Rio de Janeiro, onde coordenou o Centro Comunitário de Defesa da Cidadania na Favela de Acari, entre 1998 e 1999.


Fonte:Tássia Correia ag.atarde
Foto:atarde

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Em Brasília: Ministro Gilmar Mendes rebate críticas de Tarso Genro

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, rebateu nesta quinta-feira (10) as críticas do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao voto do relator do caso Cesare Battisti, Cezar Peluso, favorável à extradição. Na sessão interrompida da corte nesta quarta (9), quatro titulares seguiram o voto, contra três adeptos ao posicionamento do governo federal de mantê-lo no país. Para Genro, caso a entrega do preso ao seu país de origem seja confirmada, a relação entre os poderes no país “estará em risco”. Apesar disso, Mendes não acredita que a independência esteja ameaçada e destacou o voto de Peluzo como “histórico”. “Essas questões não ocorrem desta maneira, nós estamos em um outro padrão civilizatório no Brasil há muitos anos. Nós não temos esse tipo de crise, não vai se cogitar isso agora, temos proferido decisões extremamente importantes. O tribunal tem sido altamente responsável, como têm sido também responsáveis os poderes Executivo e Legislativo nesse diálogo elevado que nós temos mantido”, ressaltou.
Fonte:Bahianotícias
Foto: STF

Politica Baiana: PT só ganha eleição se tiver com o PMDB diz Lúcio

Em resposta à declaração usada reiteradas vezes pelo governador Jaques Wagner de que o PMDB baiano cresceu à sombra do PT, o presidente regional da legenda, Lúcio Vieira Lima, procurou este site para dizer justamente o contrário. “Wagner tentou ser governador em 2002 e não teve apoio do PMDB. Perdeu a eleição. Em 2006, foi diferente. Ficamos com o PT e Wagner foi eleito. Em seguida, Walter Pinheiro disputou a Prefeitura de Salvador contra o PMDB e se deu mal. Agora, pelo retrospecto histórico, Wagner vai perder mais uma eleição, já que em 2010 não terá o nosso apoio”, prevê o dirigente.
Texto:Daniel Pinto/BN
Foto:Max Haack

Fórmula Um: Nelsinho Piquet assume armação na Renault

O ex-piloto da Renault Nelsinho Piquet protocolou um documento oficial na Federação Internacional de Automobilismo (FIA) detalhando os planos de uma batida acidental no GP de Cingapura do ano passado que favoreceu deliberadamente o espanhol Fernando Alonso, seu então colega de equipe e vencedor da corrida. Conheça todos os detalhes das declarações do piloto na coluna Esportes. E mais: Bahia e Vitória treinaram forte nesta quinta (10) na preparação para as partidas do fim de semana.


Fonte:Bahianotícias
Fot::Google

Salvador: Quem vai pagar pelos ônibus queimados?

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps) ainda não dispõe de uma avaliação precisa sobre os danos causados à frota urbana pelos atos de vandalismo registrados nos últimos dias em alguns pontos da cidade. Mas, de acordo com dados parciais, até a manhã de ontem dez ônibus foram atingidos. Destes, sete foram totalmente destruídos em incêndios criminosos. A Seteps estima que cada veículo novo custe entre R$ 200 e R$ 220 mil, que devem sair do bolso dos donos das empresas de ônibus, já que, a princípio, nem a Prefeitura e nem o Estado podem ser responsabilizados pelos danos. O diretor do sindicato, Horácio Brasil, disse que não há sinalização de redução da frota e que, se houver, será determinado pela Prefeitura.
Fonte:Bahianotícias
Foto:atarde

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Educação: Professores da Rede Estadual paralisam por 48 horas

Os professores da rede estadual de educação realizam uma paralisação de 48 horas a partir desta quarta-feira (09). Os docentes protestam contra a estratégia adotada pela Secretaria de Educação (SEC) de unificar turmas com baixo número de alunos. Conhecida como enturmação, a medida desagrada os educadores que consideram a iniciativa prejudicial aos alunos que podem ser transferidos para turnos e colégios diferentes daqueles em que foram matriculados. A decisão de paralisar as atividades foi tomada ontem, após uma assembleia no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários. Na manhã de hoje, a falta de aulas causou revolta em pais de alunos em colégios como o Raphael Serravalle, na Pituba, que encontraram os portões fechados e foram informados sobre a não realização de aulas.

Fonte:Bahianotícas

domingo, 6 de setembro de 2009

Pelo Mundo: Michael Moore critica bancos e empresas em novo documentário

O diretor americano Michael Moore voltou a mostrar neste domingo, 06, no Festival de Cinema de Veneza seu lado mais ácido e de efeito com "Capitalism: A Love Story", seu novo documentário no qual critica, em um momento fácil de crise econômica, os bancos e as multinacionais.Moore foi recebido em meio a aplausos na sala de imprensa, onde se mostrou mais comedido do que o habitual e, em seu curto comparecimento, apenas criticou "esse líder louco que há na Itália" e alertou aos europeus do risco de imitar os Estados Unidos."Este filme é muito relevante para a Europa. Vocês estão experimentando o resultado do colapso econômico, que não é só nos Estados Unidos", disse Moore.Já que, segundo Moore, o documentário é um exemplo dos danos sofridos nos Estados Unidos pelo capitalismo selvagem, "quanto mais tentem se comportar como nós, mais difícil será para suas sociedades".Esses efeitos, os do capitalismo, levaram à ruína muitas famílias americanas, como reflete Moore em seu documentário, do que culpa pela situação atual os ex-presidentes dos Estados Unidos George W. Bush e Ronald Reagan, as multinacionais, os bancos e os que enriqueceram às custas dos outros.O documentário é fiel ao estilo de Moore, com uma estrutura narrativa quase inexistente e com golpes de efeito que cada vez se parecem mais os dos programas de televisão de câmera escondida.Moore se alimenta dos testemunhos das pessoas que caíram em desgraça em seu país para criticar o sistema capitalista, as que perderam suas casas ou que viram a morte de seus entes queridos redundar em lucro para as empresas para as quais trabalhavam através de apólices de seguros irregulares.Algo fácil de fazer em uma situação como a atual e após os escândalos financeiros que sacudiram o mundo e que permite que Moore se concentre em bancos como o Lehman Brothers ou o Citibank, e empresas como a General Motors, alguns dos nomes mais ligados à atual crise econômica.Tudo isso com as táticas frequentes de seus documentários, que dão lugar a situações bastante cômicas e um tanto repetitivas, cada vez que tenta entrar em um edifício ou se reunir com um dos responsáveis bancários ou empresariais aos quais critica.Apesar de tudo, o documentário é ágil e se deixa ver com facilidade, além de conter um bom punhado de verdades que parecem ameaçar o "sonho americano".No entanto, Moore disse na entrevista coletiva que o bom do sonho americano é que os americanos acreditam muito em seu país e têm fé na justiça e na democracia."Há três ou quatro anos, se alguém tivesse dito que um afro-americano seria presidente dos Estados Unidos, não teria acreditado", disse.O fato de Barack Obama estar no poder mostra "a capacidade dos americanos, mas também das pessoas de todo o mundo" para conseguir mudar as coisas, acrescentou.

Fonte:EFE
Foto:atarde