• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 18 de outubro de 2014

Confira o que muda na Bahia com o Horário de Verão a partir de amanhã(19)

A Bahia, mais uma vez, não participará do horário de Verão, mas alguns serviços no estado que seguem o horário de Brasília serão alterados a partir de segunda-feira. Os bancos funcionam em horário normal na capital e RMS, mas em horário recuado no interior.
Horário de Verão altera serviços na Bahia; veja o que muda(Foto: Renato Araújo/ABr)
Os postos dos Correios funcionam das 9h às 17h, mas alteram o horário limite de postagem para Sedex. Na agência da Pituba, passará das 19h para as 18h. No Aeroporto, das 20h para as 19h, e no Terminal de Carga Aérea de Salvador, de 21h para 20h.
Novos horários
Bancos
A partir de segunda-feira, agências do interior do estado vão funcionar das 9h às 15h; na capital e Região Metropolitana, horário normal, das 10h às 16h
Lotéricas
Jogos em dia de sorteio serão recebidos até 18h — uma hora antes
Correios
Unidades funcionam em horário normal, das 9h às 17h. Mas envio por Sedex será encerrado mais cedo. Na Pituba, por exemplo, o Sedex terá seu horário de funcionamento alterado de 19h para 18h.

Fonte:Correioda Bahia

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Bahia: Agentes da PF ameaçam greve a partir do dia 22/10

Agentes da Polícia Federal da Bahia devem entrar em greve a partir da próxima quarta-feira (22) em protesto contra a alteração na lei 9.266, assinada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 13. As alterações incluem a definição de que a Políciar Federal é parte da "estrutura básica" do Ministério da Justiça.

Ontem, a Coluna Esplanada já alertava para a insatisfação da categoria com a medida provisória, que é vista com especial desconfiança durante o período eleitoral.

O presidente da Fenapef, Jones Borges, disse à coluna que a MP seria um afago estranho aos delegados em meio à eleição e às investigações de corrupção no governo.

Fonte:Correio



Bahia: Acidente deixou quatro mortos e um ferido na BR-407, trecho de Filadélfia


                                            Foto: Giovana Nascimento/facebook/reprodução


Um acidente entre uma carreta, um caminhão baú e um carro deixou quatro pessoas mortas e uma ferida na BR-407, trecho da cidade de Filadélfia, na tarde desta sexta-feira (17).

Um veículo, modelo Corsa, que levava um homem, sua mulher e duas crianças, tentou ultrapassar um caminhão, mas antes de desistir da ação, o motorista perdeu o controle do carro, batendo em uma carreta que vinha na direção oposta e no caminhão que tentou ultrapassar.

O motorista do carro e as duas crianças morreram na hora, assim como o motorista do caminhão, que tombou e caiu dentro de um lago.

A mãe das crianças ficou ferida e foi levada a uma unidade de saúde na cidade de Senhor do Bonfim. Não foi informado seu estado de saúde.

O acidente fez com que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditasse as pistas nos dois sentidos e, até então, segue fechada para remoção dos veículos.

Fonte:Correio

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sucessão Presidencial: " A vitória de Aécio é a volta daquilo que não deu certo" diz Lula


Lula
Uma imperiosa contradição está no ar: como seria possível uma renovação se o tucanato pretende voltar ao passado, e disso não faz mistério? Como seria possível, de resto, que promessas de mudança pudessem ser postas em prática por conservadores empedernidos? Conservador conserva, diria o Chico Anysio de antigos tempos.
Não bastassem as antecipações de Arminio Fraga, candidato a ministro da Fazenda em caso de vitória tucana, a fornecer um trailer de puríssima marca neoliberal, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apressa-se a esclarecer, entre a ameaça e o didatismo, que quem vota Dilma além de pobre é desinformado. E qual seria a informação correta?
Fraga prontifica-se a informar o globo de um polo ao outro, no debate com Guido Mantega, mediado (mediado?) na Globo por Miriam Leitão: a crise econômica mundial acabou há cinco anos. Gostaríamos de imaginar, na nossa irredutível ousadia, o que pensam a respeito Angela Merkel , ou Barack Obama. Tendemos a acreditar que ambos os citados, e outros mais habilitados à citação, agradeceriam Fraga por sua oportuníssima revelação.  Há incertezas quanto a existência de Deus, mas dúvidas não subsistem em relação a Fraga , seu profeta.
Na linha das revelações , o Clube Militar informa que, com Dilma reeleita, o País estará à beira da sovietização. Há militares ainda dispostos a recorrer a terminologias emboloradas. Ao longo da campanha tucana, corroboradas pelos editoriais dos jornalões, desfraldaram termos mais contemporâneos. Imperdoável é ser “chavista”, ou “bolivariano”. Pois o único, indiscutível chavista brasileiro é Fernando Henrique Cardoso, que provocou a alteração constitucional destinada a permitir sua reeleição. E não hesitou para tanto em comprar votos de parlamentares.
Não invoquemos, de todo modo, exames de consciência por parte da mídia nativa, postada de um lado só na qualidade de porta-voz da casa-grande. Neste exato instante ela transforma em peça eleitoral o vazamento de depoimentos secretos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, do doleiro Youssef e de sua contadora. Deles emerge uma complexa história, cujo ponto central seria a chantagem sofrida por Lula, por parte de parlamentares da base governista, para forçá-lo a nomear Costa para a direção da estatal.
Era de esperar que a mídia nativa extraísse da manga a carta pretensamente letal. O déjà vu é próprio destas atribuladas vésperas eleitorais desde quando o PT apresenta um candidato à Presidência da República. Lula avisa: “Nunca fui submetido a qualquer gênero de chantagem por parte de congressistas. Fala-se de fatos que teriam ocorrido há dez anos, de sorte que, para averiguar a sua veracidade, seria preciso ouvir o então ministro das Relações Institucionais, o então chefe da Casa Civil, o presidente da Câmara, o líder do PT”.
Tomados em conjunto, comportamentos e eventos dão razão a Lula quando afirma que esta eleição, antes ainda de confrontar Dilma e Aécio, coloca frente a frente dois projetos de Brasil, duas visões profundamente opostas de vida, de mundo, de política, de fé.
Mino Carta: Meu caro presidente e grande amigo, como é que você se sente ao se perceber pobre e desinformado?
Lula: Olha, eu na verdade me sinto muito ofendido com este preconceito que chega às raias do absurdo. Fernando Henrique Cardoso mostra o que uma parte da elite brasileira e, sobretudo, uma parte da elite paulista, incluindo a elite política, pensa do povo trabalhador deste País. Porque eles não têm preconceito contra o nordestino rico, contra o negro rico, é contra os pobres, contra quem trabalha. E, ao dizer que Dilma teve voto onde as pessoas são desinformadas, revela que o ex-presidente não tem noção da evolução política da classe mais pobre da sociedade.
MC: Política e econômica.
Lula: Não se dá apenas por conta dos programas sociais, do aumento do salário dos aposentados, do aumento do salário mínimo. É por conta da conquista da consciência da cidadania. Os brasileiros estão pensando mais. É muito esquisito que, quando o governo financiava os estudos de um jovem no exterior antes do Ciência sem Fronteiras, tratava-se de uma bolsa aceita por todo o mundo, algo fantástico. Quando o governo cria uma bolsa para dar direito a crianças não morrerem de fome é assistencialismo, é retrocesso, é criar vagabundo. Imagem totalmente equivocada: certamente, o ex-presidente ficou com a imagem do Brasil que ele governou. Porque, quando ele governava, davam voto de cabresto, viviam à procura da frente de trabalho e de uma política assistencialista, por falta de política social invadiam supermercado. Agora não. São respeitadas, e mesmo as mulheres que não trabalham ainda recebem aposentadoria rural, assim como os brasileiros a partir dos 65 anos recebem seu benefício. E sem dever favor ao governo.
MC: Esses benefícios vão muito além do Bolsa Família.
Lula: Mas muito além. O Bolsa Família é apenas uma parte dele. O que aconteceu com o crédito rural para a pequena propriedade, o que aconteceu com o microempreendedor, o que aconteceu com a aprovação da Lei Geral da Pequena e Média Empresa.
MC: E a abertura do crédito?
Lula: E a abertura do crédito consignado. Foram 60 milhões de contas bancárias abertas. Sabe o que é isso? É colocar uma Colômbia e meia no sistema financeiro brasileiro. As pessoas passaram a entrar no banco para negociar empréstimo, não apenas para pagar conta de luz. Mas observe quem também ganhou com isso. E muito. Foi a sociedade mais abastada. A classe média, em vez de ficar constrangida quando se fala de política social, deveria entender que, ao receber algum recurso, o pobre gasta. Para comer, para vestir, esse dinheiro retorna para o mercado no dia seguinte e quem ganha é a loja, o shopping, a fábrica, o agricultor. Certa vez, discuti com um cidadão que reclamava porque o Luz para Todos era mais uma política do Lula para ajudar o pobre e que eu só pensava no pobre. Eu lembrei a ele que, quando a gente levava o Luz para Todos, o beneficiado ligava três lâmpadas, comprava uma geladeira, 80% deles compravam um televisor. Ou seja, um simples programa chamado Luz para Todos, que levou energia para 15 milhões de brasileiros, resultou na venda de quase 4 milhões de mercadorias. Até empresas multinacionais ganharam muito com esse programa social. Sem contar os empregos criados. Mas, infelizmente, há ainda quem prefira ver indigentes nas ruas em lugar de gente humilde consumindo. É lamentável que um cientista político tão estudado como Fernando Henrique Cardoso tenha proferido uma frase tão agressiva contra eleitores brasileiros. Porque há sempre aquela ideia de que as pessoas que não votam do jeito que desejamos não sabem votar. Eu aprendi a respeitar o voto, contra ou a favor. Aprendi isso na fábrica. Aquele que votava contra a greve eu o respeitava tanto quanto quem votava a favor. O eleitor que vota em mim é tão importante quanto aquele que não vota. É um direito dele. Cabe a mim tentar convencê-lo. A elite brasileira levou cem anos para colocar 3,5 milhões de estudantes na universidade. Nós, em 12 anos, colocamos 7,2 milhões.
Mc: Tudo isso não aproveita a criação de um capitalismo oposto àquele precipitado pelo neoliberalismo?
Lula: Uma vez me perguntaram: Lula, você é operário e os banqueiros estão ganhando dinheiro no seu governo. Eu disse: eu prefiro que os banqueiros ganhem dinheiro porque, se eles não ganharem, vai ter que ganhar um Proer, é o Estado que passa a financiá-los outra vez. Eu quero que ganhe todo mundo. Fui dirigente sindical e sei que, quando o empresário perde, quem perde mais é o trabalhador, porque perde o seu emprego.
MC: Onde fica o FMI, que entrou na campanha?
Lula: Se você for analisar os números da economia do Brasil hoje, eles são aqueles que desejamos. Também nós somos vítimas da crise mundial. Os números da Alemanha também são insatisfatórios, os EUA não conseguem se recuperar.
MC: Mas lá o problema não é interno, como no Brasil?
Lula: O Brasil foi o país que melhor soube tratar a crise. Em 2008, quando tudo começou, o governo já vinha com política de desenvolvimento do PAC e nós entendemos que o consumo não poderia arrefecer. E o que eu disse? Se você parar de comprar, a indústria para de produzir, a loja para de vender e você vai perder o emprego. Então é bom a gente comprar, fazer dívida de acordo com a nossa possibilidade de pagar e vamos tocar o barco para a frente. Está escrito: nós sustentávamos na reunião do G-20 que a melhor forma de enfrentar a crise seria não permitir a volta do protecionismo e incentivar o comércio no mundo. Se os países ricos estão estrangulados na sua capacidade de consumo e de endividamento, está na hora de começarem a fazer investimentos para os países pobres poderem consumir, criar indústria, comprar máquinas e se modernizar. Isso foi assinado, e lá estavam Obama, Sarkozy, Berlusconi, todo mundo. Acontece que o FMI só sabe dar palpite quando a crise é no Brasil ou na Bolívia. Quando a crise é nos Estados Unidos eles desapareceram. Na Europa desapareceram. Aliás, desapareceram tanto que nós tivemos de emprestar dinheiro para eles.
MC: Apesar disso, por que os investimentos no Brasil crescem?
Lula: Quem se preocupa com a economia pensa só nos números de crescimento. É importante crescer muito, está claro, mas este País já cresceu 10% e não gerou emprego. Nós agora continuamos gerando emprego, continuamos aumentando o salário mínimo e a renda do trabalhador. E Dilma disse muito bem: o trabalhador não vai arcar com uma crise feita pelos ricos no mundo. Isto é algo que temos de levar em conta a respeito do caráter do compromisso de Dilma. O Brasil é o país que tem o futuro mais garantido. Um país que tem a quantidade de investimento em obra de infraestrutura para ser feita, muitas já contratadas, um país que tem a perspectiva extraordinária do pré-sal, um país que decide que 75% do dinheiro dos royalties vai para a educação, é um país que está dizendo que o futuro já chegou. Não é jogando nas costas do povo um ajuste fiscal, cortando salários, dispensando funcionários. Esses que querem voltar, que dizem? Que para controlar a inflação tem de ter um pouco de desemprego. Pouco se importam com quem vai ficar desempregado. É o contrário do que a gente pensa. Um deles, aliás, acha que o salário mínimo cresceu demais, quando na verdade cresceu ainda aquém da necessidade da sobrevivência digna. Arminio Fraga, Aécio Neves, essa gente toda significa o retrocesso. E é isso que me preocupa. As pessoas não perceberam que é isso que está em disputa nesta eleição. Não é a Dilma contra o Aécio, não é PSDB contra PT, é mais do que isso. O que está em disputa são dois projetos de sociedade. O que era o Brasil antes de 2003? Como é que a elite brasileira tratou este país e tratou o povo trabalhador até eu chegar à Presidência? E quais são os dois projetos? Um é o projeto de que o País tem de ser governado apenas para uma parte da população, enquanto outra tem de ficar marginalizada. Segundo o nosso projeto, todo mundo tem direito de participar da riqueza produzida no Brasil. Temos de garantir que aqueles mais necessitados, mais debilitados economicamente, os mais frágeis do ponto de vista da sua formação profissional, tenham o direito de comer, de estudar, de dizer “eu sou brasileiro e não desisto nunca”. É esse projeto que está em jogo.
MC: Mas não seria um projeto capitalista?
Lula: É lógico que é. É só recordar Henry Ford, que dizia: eu tenho de pagar bem os meus funcionários para que eles possam comprar o carro que eles produzem. E aqui no Brasil o pobre ter carro incomoda. Eu trabalhei a vida inteira e como operário nunca pude ter um carro. Meu primeiro carro foi uma Brasília.
MC: Eu tenho em mente alguns números. Por exemplo, investimento estrangeiro no Brasil: no tempo tucano, o máximo a que se chegou foi de 10 bilhões de dólares.
Lula: Uma vez, acho que chegou a 19 bilhões.
MC: Este ano, a previsão é de 67 bilhões. Mais do que no ano passado, que fechou com 64 bilhões.
Lula: Pois é, há quatro anos consecutivos nós só perdemos para a Rússia, China e EUA. Nós somos o quarto ou quinto país receptor de investimentos externos diretos.
MC: Mas será que os investidores estrangeiros são cretinos?
Lula: 64 bilhões, 65 bilhões, 67 bilhões... Todo ano nós crescemos mais. Significa que as pessoas de fora estão acreditando muito mais no Brasil do que alguns brasileiros. Porque há quem, neste momento eleitoral, fique brincando com a Bolsa de Valores, especulando, ganhando dinheiro, comprando e vendendo. E é importante o povo ficar atento. Eu fui candidato muitas vezes, perdi eleições muitas vezes, sei das safadezas que eles fazem com a Bolsa. E quer saber de uma coisa, sem radicalismo? Eu nunca pedi voto para o mercado. Eu não sei quantos votos tem esse mercado, o que sei é que o povo tem voto para ele que a gente tem de pedir voto. E eu quero voto do rico, da classe média, do profissional liberal, do sem-teto, do sem-terra, do com-terra, eu quero voto de todo mundo, porque todo mundo é brasileiro e tem de ser tratado com igualdade de condições. O que eu dizia e a Dilma diz: nós governamos este País para todo mundo, agora o braço do Estado tem de estar mais atento às pessoas mais necessitadas. É este país que precisamos fortalecer, onde todo mundo seja tratado com igualdade de condições, onde a escola seja efetivamente de qualidade. Através da educação se estabelece a oportunidade de ascensão social. Mas há quem não a queira, a possibilidade de ascensão oferecida a todo mundo. Uma vez, muito tempo atrás, almoçava com você, o Weffort, que era secretário-geral do PT, o Jacó Bittar, e eu fui ao banheiro e, ao voltar à mesa, passei diante de duas senhoras e ouvi: “Ele diz que é pobre, mas está comendo aqui onde a gente come”. E o Jacó revidou: “É a senhora que vai pagar a conta dele? Sou eu que vou pagar a conta dele”. O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, quando pronunciou sua frase infeliz, retratou um sentimento histórico da elite brasileira, algo que vem desde o tempo da Coroa.
MC: Que sobra disso tudo se o PSDB volta ao poder?
Lula: Para mim, não há questão pessoal com Aécio. A questão não é o Aécio, a questão é a filosofia de vida que o tucano tem, a visão de mundo. Pessoalmente, sou amigo do Aécio, sou é adversário político e ideológico, é a volta do mundo que não deu certo. É por isso que o sistema financeiro está ouriçado para ele ganhar as eleições, é por isso que o FMI, que estava tão escondidinho, voltou a dar palpite, porque não se sabe para onde vai a taxa de juros com o seu  Arminio Fraga. Ou se esqueceu da taxa que eu encontrei, os números da inflação e do desemprego? E como as burras estavam vazias? O Brasil de hoje está infinitamente melhor do ponto de vista das finanças públicas, da dívida interna pública, da dívida bruta, da política de juros, da reserva. Quando eu cheguei, o Brasil devia 30 bilhões de dólares ao FMI. A gente tinha 30 bilhões de dólares na reserva, dos quais 16 bilhões ou 17 bilhões de dólares era o próprio FMI. Eu aprendi com a minha mãe que era analfabeta: “Meu filho, a gente não pode fazer dívida que a gente não pode pagar”. Eu falei, sabe de uma coisa, eu não vou ficar devendo para o FMI para vir dar palpite na minha vida aqui. Eles querem que volte isso? Só porque o mercado quer mais. O mercado vai ganhar na medida em que a indústria ganhe, que os trabalhadores ganhem e a agricultura ganhe. É assim que a gente vai fazer um país feliz.
Fonte:Entrevista do ex-presidente Lula a Mino Carta da Carta Capital/reprodução
Foto:Ricardo Stuckert / PR/reprodução

Brasil: Cuba infiltrou militares no programa Mais Médicos,diz coluna

  • Foto:reprodução/google
  • Informe reservado “Mensagem Direta de Inteligência” (MDI) ao ministro Celso Amorim (Defesa) atestou que a ditadura cubana infiltrou militares no programa Mais Médicos. A descoberta foi da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera, do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, que recebe gente do Mais Médicos. Ouvido, um suspeito confessou ser capitão do Exército cubano, e que não está sozinho. Amorim nada fez.
  • Militares brasileiros desconfiaram do “médico” por seus hábitos de caserna (cama sempre arrumada, por exemplo). Era o capitão cubano.
  • A infiltração de militares no Mais Médicos repercutiu na Câmara. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convocar Amorim a se explicar.
  • Bolsonaro avisa que não adianta Celso Amorim negar a existência do informe reservado que lhe foi enviado: ele obteve cópia do documento.
  • Fonte:Diário dopoder

Bahia: Pior trecho de rodovia do país passa pelo Estado, diz pesquisa da CNT

No ano passado, os gastos do país com acidentes rodoviários ficaram em R$ 17,7 bilhões. Em termos ambientais, se todas as rodovias fossem boas ou ótimas, o país teria economizado 737 milhões de litros de óleo diesel, o que equivale a R$1,79 bilhão. Teria também reduzido em 1,96 milhão de toneladas a emissão de gás carbônico para a atmosfera.
Todo esse prejuízo financeiro e ambiental é fortemente influenciado pela qualidade das rodovias brasileiras, diz a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para traçar um retrato das estradas federais, estaduais e municipais do país, a CNT divulgou hoje (16) os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2014, que avaliou 98.475 quilômetros de rodovias, com acréscimo de 1.761 quilômetros (1,8%) ao levantamento do ano passado.
Todos os dez melhores trechos rodoviários do país, apontados pela pesquisa, são concedidos. Nesse ranking, o melhor trecho é o que liga a capital paulista a Limeira, no interior do estado,  que inclui as rodovias SP-310, BR-364 e SP-348. Em segundo lugar, está o trecho que liga São Paulo a Uberaba, em Minas Gerais, composto pela BR-050 e pela SP-330.

As que estão em pior colocação no ranking localizam-se principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O trecho com pior avaliação foi o que liga os municípios de Natividade, no Tocantins, a Barreiras, na Bahia, integrado pelas rodovias BA-460, BR-242, TO-040 e TO-280. O segundo pior trecho liga Belém a Guaraí, no Tocantins, passando pelas rodovias BR-222, PAs-150,151, 252, 287, 447, 475, 483 e TO-336.

“O modal rodoviário é o indutor do desenvolvimento e da integração nacional. Mais de 60% dos produtos brasileiros escoam por esse modal. No entanto há, nele, histórico de baixos investimentos e dificuldades no planejamento”, disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. De acordo com o levantamento da CNT, dos quase 1,7 milhão de quilômetros da malha rodoviária, apenas 12% são pavimentados, o equivalente a 203,5 mil quilômetros, sendo 65,9 mil nas estaduais federais; 110,8 mil nas estaduais; e 26,8 mil nas municipais.

“Em termos gerais, na comparação com o ano passado, houve uma discreta melhora de 1,7% [na extensão de rodovias consideradas boas ou ótimas”, disse Batista. “Mesmo assim, ainda se verifica número grande de pontos críticos e de desgastes, que resultaram na morte de mais de 8 mil pessoas no ano passado”, acrescentou. Segundo ele, os níveis de investimentos têm se mostrado baixos. “Preocupa o fato de o governo não conseguir investir todos os valores autorizados para as rodovias. Isso se deve a dificuldades administrativas e de gerenciamento.” Em parte, isso é explicado pelo aumento da frota de veículos, que gerou aumento de demanda e pressão por uma maior expansão da malha, acrescentou.

A pesquisa da CNT avaliou principalmente o estado geral, a pavimentação, a sinalização e a geometria das vias. Segundo o estudo, 37,9% das rodovias estão em ótimo ou bom estado; 38,2 estão em estado regular; 17% foram consideradas ruins e 6,9%, péssimas.

“Para o cidadão, o item mais perceptível é o pavimento. Levando em consideração todas as variáveis relativas à pavimentação, a CNT constatou que 50,1% das estradas brasileiras estão em ótimo ou bom estado e 36,7% têm pavimentação regular”, afirmou Batista. Foram considerados ruins ou péssimos 13,2% dos pavimentos.

A sinalização também foi avaliada pela CNT. Segundo o levantamento, em 42,6% das rodovias, a sinalização apresenta estado ótimo ou bom e, 32,2%, é regular. Em 25,2% das rodovias, a sinalização foi considerada ruim ou péssima. Em 82,3% das rodovias, a visibilidade das placas não estava prejudicada pelo crescimento do mato. Em 8,7% das estradas, o mato cobria totalmente as placas e, em 5,4%, cobria parcialmente.

No que se refere à geometria da via – item que avalia tipo de rodovia, existência e/ou condição da faixa adicional de subida e de curvas perigosas, além de pontes e viadutos – 22,1% tiveram avaliação boa ou ótima; 29,3%, regular; e 48,6%, ruim ou péssima.

As rodovias concedidas à iniciativa privada apresentaram resultados bem mais satisfatórios do que as sob gestão pública. Enquanto apenas 29,3% das rodovias sob gestão pública tiveram estado geral avaliado como bom ou ótimo, no caso das concedidas, o índice sobe para 74,1%. Enquanto 43,1% do pavimento das vias públicas é tido como bom ou ótimo, no caso das concedidas, o percentual sobe para 79,5%.

Ainda segundo a CNT, 34,7% das sinalizações em vias públicas foram consideradas boas ou ótimas. No caso das privadas, o percentual passa para 75,7%. Já a geometria das vias públicas foi avaliada como boa ou ótima em apenas 17,7% das pesquisadas, enquanto nas concedidas, o percentual fica em 40,3%.

Fo nte:Correio

Brasil: Greenpeace denuncia exportação ilegal de madeira da Amazônia para Europa


Vista de área de exploração ilegal de madeira, como parte da segunda fase do relatório "Crise silenciosa da Amazônia", no estado do Pará, em 14 outubro de 2014
Foto:AFP/reprodução
A ONG ambientalista Greenpeace denunciou que árvores da Amazônia brasileira estão sendo cortadas clandestinamente e transportadas em caminhões para serralheiras que, em seguida, tratam e exportam a madeira como se fosse produto legal para França, Bélgica, Suécia e Holanda.
Estes quatro países europeus tiveram, entre janeiro e agosto deste ano, uma relação comercial direta com três destas serralheiras, segundo investigação do Greenpeace em Santarém (norte do Pará), informou uma porta-voz da organização à AFP.
As serralheiras identificados pela ONG foram Rainbow Trading Importação e Exportação "A Rainbow Trading exporta para a França e a Odani é subcontratada da Rainbow", explicou a porta-voz do Greenpeace, Marina Lacorte.
Ltda., Comer"São pequenas áreas que demoram a aparecer e as imagens de satélite não as detectam", informou Lacorte.
 A investigação do Greenpeace - que escondeu aparelhos de GPS debaixo dos caminhões que transportam madeira para vigiar seu trajeto - revelou, ainda, "que os documentos oficiais não são nem sequer capazes de garantir a origem legal da madeira".
 Ltda., e Sabugy Madeira Ltda.Santarém concentra o principal polo da indústria madeireira do Pará, estado que produz e exporta mais madeira da Amazônia, informou o Greenpeace em comunicado enviado à AFP.
Em sobrevoo na região, feito na terça-feira em avião do Greenpeace, foi possível ver "várias clareiras e rotas abertas na selva", constatou um repórter da AFP/TV.
O Greenpeace conseguiu estabelecer "os laços de uma rede de exploração suja que destrói as áreas distantes da selva e que está ligada à violência contra comunidades locais", disse.
Em 2006, o ministério do Meio Ambiente transferiu a responsabilidade da exploração florestal aos estados, que fecham os olhos e chegam até mesmo a incentivar a atividade, avaliou Lacorte.
Segundo dadoA madeira de ipê, muito cobiçada na Europa sobretudo para construir deques de piscinas, pode chegar a custar US$ 3.200 o metro quadrado.
os do Instituto Imazon, entre agosto de 2011 e julho de 2012, 78% das regiões de atividade florestal, O Greenpeace lançou em maio a campanha "A crise silenciosa da Amazônia" e denunciou que de 20% a 40% da madeira exportada para a Europa têm origem ilegal.
 Greenpeace pediu ao governo brasileiro que revise todas as autorizações entregues desde 2006 às madeireiras e para retomar o controle da atividade. "Ao manter suas portas abertas à madeira ilegal, o mercado se torna cúmplice da destruição na Amazônia", avaliou a ONG.

Fonte:MSN notícias/reprodução


Aécio e Dilma continuam empatados técnicamente,diz Datafolha

Nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (15) mostra empate técnico entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) na disputa pela presidência. O candidato tucano aparece à frente, com 51% dos votos válidos, contra 49% de Dilma. Os votos válidos excluem da contagem votos brancos, nulos e indecisos, assim como a Justiça Eleitoral faz para divulgar o resultado oficial da eleição.
Em votos totais, Aécio Neves aparece com 45%, Dilma Rousseff com 43%, brancos e nulos somam 6% e outros 6% não sabem em quem votar. Considerando a margem de erro de 2 pontos para mais ou menos, os candidatos podem ser considerados empatados. Informações do Correios.


terça-feira, 14 de outubro de 2014

UNEB vai abrir inscrições para o Mestrado Profissional (GESTEC)


A Universidade do Estado da Bahia abre inscrições para o processo seletivo de alunos regulares para o Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC).

Conforme Edital N.º 089/2014, publicado na edição do dia 9 de outubro do Diário Oficial, as inscrições serão realizadas no período de 20 deste mês até 22 de novembro de 2014, e destina-se a professores, gestores, técnicos e demais profissionais, vinculados à instituições públicas ou privadas, com formação em nível superior, que atuam nas diferentes áreas do conhecimento, interessados em desenvolver proposta de trabalho  nos campos temáticos de Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação.

Vagas oferecidas


Para ingresso no primeiro semestre de 2015, estão sendo oferecidas 80 vagas. Destas, 25% são destinadas para servidores técnicos administrativos do quadro efetivo da UNEB, como política de valorização do servidor.
vagas

Áreas de concentração

O programa é composto por duas áreas de concentração. Área 1: gestão da Educação e Redes Sociais: análise e aplicação de medidas de gestão, voltadas para o desenvolvimento de políticas, planos, programas, projetos e avaliação educacional; e Área 2: processos Tecnológicos e Redes Sociais: desenvolvimento da tecnociência e relações com os contextos sociais de formação e produção, bem como processos tecnológicos alternativos, caracterizados pela intervenção, transformação e criatividade através do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação.

Inscrições:

Mediante preenchimento de formulário eletrônico (disponível em www.siar.uneb.br), depósito identificado (operação realizada na boca do caixa) ou transferência identificada (DOC/TED) da taxa de inscrição no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais).
Maiores informações no Edital N.º 089/2014

Fonte:Site da Instituição /reprodução

Bahia: Estudante incendeia escola após ser repreendido em Barra do Choça

                                                            Foto: Blog Jorge Amorim/reprodução
Um estudante ateou fogo na Escola Municipal Juliana, localizada na  zona rural do município de Barra do Choça, a cerca de 500 quilômetros de Salvador. O caso aconteceu no último sábado (11).
De acordo com a delegada Gabriela Garrido, responsável pelo caso, o adolescente, que tem 17 anos, incendiou a escola depois de ter sido repreendido pela diretora na semana anterior ao crime. "A diretora chamou a atenção dele, ele não gostou e se vingou ateando fogo à escola", explicou.
O jovem foi localizado pela Guarda Municipal em sua residência nesta segunda-feira (13), após algumas testemunhas denunciarem terem visto ele jogando álcool em cômodos da escola. Duas salas de aula, cozinha e almoxarifado ficaram destruídos com as chamas, que foram contidas por vizinhos.
Ovos, leite condensado, linguiça e outros produtos que estavam na escola foram encontrados na residência do adolescente pelos policiais. De acordo com a delegada, ele foi encaminhado ao Distrito Integrado de Segurança Pública de Vitória da Conquista, ouvido e entregue aos familiares ainda na tarde de segunda.
A Escola Municipal Juliana funciona como colégio eleitoral em Capão Verde. A polícia não soube informar se devido aos estragos a atividade da escola durante o segundo turno será suspensa.


Horário de verão começa dia 19/10, Bahia está fora


O Horário Brasileiro de Verão, que começa à zero hora do próximo domingo (19) deve resultar em uma economia de 2.595 megawatts (MW) até 22 de fevereiro de 2015, de acordo com estimativas do Ministério de Minas e Energia (MME).
Este ano, todos os Estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, incluindo o Distrito Federal, adotarão o horário diferenciado, totalizando onze unidades da Federação.
Durante os 126 dias em que o horário será aplicado, a redução de demanda na hora de ponta de carga deve ser de 1.975 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e de 625 MW no subsistema Sul.
O valor economizado será R$ 127 milhões menor do que os R$ 405 milhões alcançados na última edição do horário especial 2013/2014, apesar da duração ter sido um pouco menor, em média são 122 dias. O secretário atribuiu a diferença a utilização intensiva das termelétricas este ano, por causa da seca que vem assolando o país.
Ele disse ainda que a economia nos reservatórios de energia elétrica com o horário de verão, no caso das regiões Sudeste/Centro-Oeste, onde estão os mais importantes, será de apenas 0,4%, e na região Sul, de 1,1%.
Ildo Grudtner acredita que poderão ser evitados investimentos de R$ 4,5 bilhões para a construção de novas térmicas a gás por causa da adoção do horário de verão. O horário de verão vai começar a partir da zero hora do próximo domingo, dia 19, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora no Distrito Federal e em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O secretário disse que pelo decreto sobre o horário de verão normalmente termina no terceiro domingo de fevereiro, mas Ele vai terminar no dia 22 de fevereiro de 2015, quarto domingo do mês, porque o terceiro domingo coincide com o Carnaval.
"A gente busca (com o horário de verão) o melhor aproveitamento da luz do sol e consequentemente maior racionalidade no uso da energia elétrica", disse o secretário. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de ponta, entre 18h e 21h.
Isto evita a sobrecarga do sistema, nas linhas de transmissão, e diminui os riscos de queda de energia. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é de que neste horário de verão 2014/12015, a redução do consumo na ponta no Brasil seja de 4,5% ou 2.595 megawatts (MW). 
Fonte:Redação Correio
imagem:reprodução/google