sexta-feira, 17 de abril de 2015

AMAB divulga nota de solidariedade a magistrada na Comarca de Irecê

 



















 Drª Luiza Elisabeth de Sena Sales Maia -foto:reprodução CaraíbasFm
 
"A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) lamenta todo e qualquer comportamento que comprometa a relação institucional entre Magistratura e Ministério Público.
Ataques pessoais ao magistrado, que nenhuma relação possuem com a discussão da causa, se distanciam dos propósitos democráticos do Ministério Público e representa ataque à própria sociedade.
A AMAB se solidariza com a magistrada Luiza Elizabeth de Sena Sales Maia em face da postura inadequada durante sessão do Tribunal do Júri na Comarca de Irecê, atribuída ao Promotor de Justiça designado para o referido julgamento.
Trata-se de magistrada que exerce com denodo a prestação jurisdicional junto ao Poder Judiciário do Estado da Bahia".

Essa nota pública acima foi publicada no site da AMAB- Associação Magistrados da Bahia no dia 14/04/15, em que presta solidariedade a Drª Luiza Elisabeth Sena, Juíza com atuação na Comarca de Irecê.

Entenda o motivo:

Durante uma sessão do Tribunal do Júri realizada no dia 17/03/15, houve uma discussão entre a magistrada e o representante do Ministério Público. Segundo informações, o promotor teria dito ser filho da região, que tinha muitos amigos e da satisfação de participar de mais um júri popular. Posteriormente ao ler a sentença, segundo o promotor, a Drª Elisabeth falou aos jurados e a todos os presentes no recinto que "não era filha da região, e sim de Recife-PE, que não tinha amigos na cidade, e as coisas se resolviam na caneta". Ainda segundo o relato, a magistrada disse que já tinha aberto representações contra o Promotor na Corregedoria do MP-BA, mas sempre eram arquivadas, pois o MP é "corporativista". 

O mal está criado suspendeu a sessão por mais  de 40 minutos. O promotor afirmou  na época do fato, que a magistrada agia de forma "constrangedora e com ameaças até de prisão" e que abriria uma representação contra a magistrada até no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração atos abusivos.

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