Foto: Reprodução / Facebook
O governo federal vai reformular o Programa Ciência sem Fronteiras após
conceder mais de 100 mil bolsas para estudantes brasileiros. Segundo o
presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), Carlos Afonso Nobre, há um estudo sobre as diretrizes
para a segunda edição do programa. A tendência, segundo ele, é aumentar
as bolsas para a pós-graduação. Muitos dos alunos que participaram do
Ciência sem Fronteira, no estágio da graduação sanduíche, se
interessaram em continuar os estudos. Portanto, "é natural, até para dar
vazão ao interesse que o programa gerou nesses estudantes, que o
Ciência sem Fronteiras 2 tenha oportunidades de pós-graduação", disse
Nobre à Agência Brasil.
A segunda edição do Ciência sem Fronteiras foi
anunciada em meados do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, que
prometeu mais 100 mil bolsas de 2015 a 2018. Com o contingenciamento no
Orçamento, o programa também sofrerá cortes, de acordo com o Ministério
da Educação. Nenhum edital da nova edição foi lançado ainda. O CSF foi
lançado em 2011 com a meta de conceder inicialmente 101 mil bolsas - 75
mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. As
bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática,
química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. Informações do BN.
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