quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Sen. Pinheiro diz que foi ignorado por Wagner e não comparece a posse na Casa Civil


Parece que, sendo Wagner o ministro da Casa Civil, com Pinheiro não tem nenhuma abertura de canal para conversa/foto:reprodução
 
O senador Walter Pinheiro (PT) fez elogios na semana passada quando soube que o martelo tinha sido batido e seu correligionário e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), deixaria o Ministério da Defesa e iria para a Casa Civil da Presidência no lugar de Aloízio Mercadante. "Enfim ganhamos um canal para conversar, para tratar de políticas públicas”, disse o parlamentar baiano, que assumiu uma postura crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e ameaça deixar o Partido dos Trabalhadores. 
 
Wagner assumiu a pasta nesta quarta-feira (7), em uma cerimônia que contou com um comboio de políticos baianos aliados ao petista. Pinheiro não foi. Em entrevista à coluna Satélite do Correio 24 Horas, justificou o motivo: “Apesar de ele não ter respondido a nossa mensagem, o que é um negócio até estranho, porque, quando governador, uma das coisas que eu sempre exaltava no companheiro Wagner era que todas as mensagens que mandávamos, ele respondia imediatamente. Portanto, deve ter acontecido de eu estar com o telefone errado, o ministro novo já estar de celular novo já estar de telefone novo. Espero que isso não seja um sinalizador ruim”, queixou-se. 
 
É de conhecimento de todos que Wagner e Pinheiro, desde a época em que o ministro governava a Bahia, não mantinham uma relação de "irmandade". Começou a azedar quando foi preterido para ser o candidato a sucessor de Wagner em 2014 e piorou quando Pinheiro a enxergar que Wagner poderá lhe roubar a vaga na chapa majoritária nas eleições de 2018. 
 
Pinheiro pretende renovar por mais oito anos seu mandato de Senador. Se não for pelo PT, será por outro partido que não integre o arco de alianças partidárias do governo petista. O senador já foi convidado pelo PDT com a garantia de ser o nome do partido na chapa que será liderada pelo prefeito ACM Neto (DEM). A Rede Sustentabilidade também poderá ser seu destino final, mas as garantias de que no novo partido da ex-senadora Marina Silva garantirá a sua reeleição ainda são remotas.
 
Fonte:Bocão News.

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