• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 24 de outubro de 2015

ENEM 2015: CONFIRA O GABARITO EXTRAOFICIAL DO 1º DIA DE PROVA

CONFIRA O GABARITO EXTRAOFICIAL DO 1º DIA DE PROVA 24/10/15
 
PROVA ROSA - GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A D E C A E A E D B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D A* D E E A C E B C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C* C B A C B B C E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B B D E* A C B C A B
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
D D A D C D D C* E E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E A B B B A A D D E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D B* E C B C A D C A*
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E D C B C A A D* B C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E A A E E D C B C* D

Prova Amarela - Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D A D C C A B D E* A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C B C E E D C C B A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B B C E B C D E C B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B E A D B D A* A E A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E A D E C A* E D C A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D* B C A D C C B B B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B E E D C E A A B* E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C B D D C* C* D E A E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E D E D A A D B C A

Prova Azul - Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A E A E A D E C E A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D E D B D A* C B B C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C B A D C E B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E* A C B B B D A D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C C A B D D C C* D B
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C A A* E B* E C B A A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D A D* B D E D E E B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B B C A D C C E A A
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E E D C B D D C* E A

Prova Branca - Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C A B D D E D A D C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B B C E B C E* A C B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C B B C C B A D B D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A* D C E E E A A D E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C A E A E E A D D C*
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C B E E D C E A A B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B B E E A D* B C A D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C D E D A A D B* E C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
B A* E B C A C* D D C

PIB em Irecê comemorou 48 anos de organização



Fachada do templo na pça. do feijão em Irecê fotos: facebook da PIB
      

A Primeira Igreja Batista em  Irecê comemorou 48 anos de organização com uma  linda programação  iniciada no último dia 16, encerrando-se no dia 18(domingo).

Esse ano, o orador foi o Pr. Petrônio Borges da PIB- Catu, contando também com a presença dos dois seminaristas da igreja no STBNe  em Feira de Santana, Michel Rocha e Reinicarlos Oliveira e a participação especial do Coral da  MCA  e da igreja.

"Louvamos ao Senhor da glória pela vida de todos os pastores que passaram na vida da Igreja, que mesmo  enfrentando obstáculos, foram vencedores, pois tinham o Santo Espírito de Deus conduzindo suas vidas, agradecemos pela vida dos membros e congregados, pela vida do atual pastor José Carlos Jardim e sua família, enfim somos muito grato ao Senhor por essa Igreja", afirmou o vice-presidente Jorge Luiz.

Na abertura da programação(16) contamos com a presença do Pr. Fabrício e membros da Igreja Batista El-shaday. No dia 17(sábado) a PIB em João Dourado, a Congregação em São Gabriel e a Congregação de Novo Horizonte se fizeram presentes com sua liderança e membros.






Religião: Sodoma redescoberta


"Então o Senhor fez chover enxofre e fogo contra Sodoma e Gomorra. Elas foram destruídas [...] incluindo os habitantes e a vegetação que crescia do solo.” A aniquilação das “cidades do pecado”, descrita no livro de Gênesis, é uma das passagens mais conhecidas e controversas da Bíblia.

Agora, uma escavação conduzida pela Universidade Trinity Southwest, dos Estados Unidos, em parceria com o Departamento de Antiguidades da Jordânia, está ajudando a passar a história das localidades da lenda para o mundo real. Os responsáveis pela pesquisa dizem que acharam as ruínas de Sodoma a 14 km do Mar Morto, na Jordânia, e que já sabem onde está Gomorra. “Depois de 15 anos de exploração eu penso que nós descobrimos Sodoma, como as evidências científicas demonstram”, afirma Steven Collins, o arqueólogo que chefia o estudo. “A cidade é uma realidade geográfica tanto quanto Jerusalém.”

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ACHADO
Os pesquisadores encontraram mais de 100 mil peças de cerâmica,
áreas residenciais e administrativas, um templo e um palácio.
E dizem já saber onde está Gomorra

A Sodoma bíblica teria sido exterminada por Deus porque seus moradores eram adeptos da pederastia, de acordo com as escrituras (leia quadro). Na realidade, era uma metrópole de 10 mil pessoas que floresceu entre 3500 e 1540 a.C. O local foi um centro comercial cercado por fortificações de até 50 metros de espessura que protegiam as partes alta e baixa da cidade, reservadas a ricos e pobres. Foram encontrados mais de 100 mil peças de cerâmica do período, áreas residenciais e administrativas, um templo e um palácio vermelho, assim chamado pela cor de suas pedras. Há 3,5 mil anos, essa civilização subitamente desapareceu e a região ficou desabitada por 700 anos.

De acordo com a equipe, Sodoma foi destruída pelo impacto de um meteorito similar ao que atingiu Tunguska, na Sibéria, em 1908. O cataclismo pode ter sido a origem dos relatos bíblicos. A pesquisa aponta que as paredes da cidade foram destroçadas e que o solo foi desnudado por 500 km quadrados. “Temos cientistas em sete grandes universidades analisando as amostras que colhemos no sítio e nos arredores”, diz Collins.
Os arqueólogos chegaram a Sodoma comparando passagens das escrituras com ruínas jordanianas. “Gênesis 13 claramente coloca Sodoma ao norte e ao leste do Mar Morto”, afirma o pesquisador. É descrita ainda como uma poderosa localidade cercada por cidades-satélite, o que bate perfeitamente com os achados. Um dos centros orbitando Sodoma é Gomorra, que se acredita estar 1 km ao norte. A estimativa é que os arredores concentrassem até 80 mil pessoas.

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Fotos: Divulgação/reprodução 
Fonte:Raul Montenegro (raul.montenegro@istoe.com.br)

Bahia: Inspetor da PRF é morto após briga com soldado da PM em Euclides da Cunha

 
  O policial rodoviário federal tinha 42 anos -Foto:reprodução/Correio         O soldado Ubiratan da PM está na UTI em Feira de Santana  foto:reprodução/Correio
 
Morreu no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, neste sábado (24), o policial rodoviário federal, Hamilton Safira Borges, 42 anos, chefe de núcleo de policiamento da PRF.
Segundo a polícia, o PRF Hamilton estava com o primo, o promotor de Justiça Pedro Safira Costa Andrade, no bar Princesinha, que fica na Praça Duque de Caxias. Enquanto o PM Ubiratan estava na praça, acompanhado da namorada.

Testemunhas contaram à Polícia Civil que, por volta das 2h30, o PM estava dentro de carro estacionado na praça, quando um homem bêbado se aproximou, ofendeu o policial e foi para frente do bar. 
O soldado, então, desceu do carro e deu um soco no rosto do homem alcoolizado. O promotor que estava dentro do bar bebendo correu para socorrê-lo. "O PM deu as costas e saiu. Quando ele se aproximava do carro o PRF atirou. Como o PM já estava perto do carro, pegou a arma e revidou", disse o delegado Miguel Vieira,  titular da 25ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Vitória da Conquista). Mesmo baleado com quatro tiros, o PM conseguiu efetuar o único disparo que matou o policial rodoviário.

Os dois foram socorridos por amigos e pessoas que presenciaram o crime para o Hospital Municipal de Euclides da Cunha e, em seguida, encaminhados para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana.

O policial Hamilton foi atingido na perna direita, não resistiu e morreu. Ele era natural de Salvador e atuava na PRF havia nove anos. Hamilton era chefe do núcleo de policiamento da PRF, em Feira de Santana. O corpo dele foi enterrado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, neste sábado(24).  

Já o soldado da PM foi atingido por tiros na região do tórax, perna e braço. Ele passou por cirurgia e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Carros

Fonte:Correio da Bahia  e BN c/adptações

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Patricia,o maior furacão registrado na história chega à costa do México

Patricia, o maior furacão registrado no mundo, chega à costa do México

O furacão Patricia, o mais poderoso fenômeno do tipo já registrado na história, chegou à costa do México no Oceano Pacífico às 18h15 no horário local (21h15 em Brasília) nesta sexta-feira. O furacão atingiu o povoado de Emiliano Zapata, no Estado mexicano de Jalisco, com ventos que passavam dos 270 quilômetros por hora - antes de chegar à costa, a velocidade registrada alcançou uma média de 325 quilômetros por hora. Autoridades e população estão em alerta máximo para a passagem do furacão, que deve atravessar o país da costa oeste à leste.

O aquecimento do Oceano Pacífico fortaleceu o Patricia, que alcançou categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O furacão avança em direção a Manzanillo, no Estado de Colima (costa oeste do México), informou o NHC. "Espera-se que Patricia ganhe mais força esta noite e continue sendo um furacão extremamente perigoso", acrescentou o órgão.

O governo mexicano declarou estado de emergência e ordenou a evacuação de povoados e a retirada de 21.000 turistas mexicanos e cerca de 7.000 visitantes estrangeiros do balneário de Puerto Vallarta, em Jalisco.

As autoridades advertem que um furacão dessa magnitude é capaz de levantar carros, destruir casas que não são cimentadas e, portanto, pode facilmente arrastar as pessoas que estiverem nas ruas. De acordo com o Fundo Nacional de Desastres do Interior, há cerca de 400.000 habitantes em áreas vulneráveis ​​ao fenômeno.

Segundo o coordenador nacional de Defesa Civil do México, Luis Felipe Puente, há na zona de risco "1.782 abrigos com capacidade para 259.000 pessoas, que serão ativados, se for necessário", informou em entrevista coletiva. "Continuamos patrulhando as comunidades aqui na costa, tanto na área de Puerto Vallarta, como em Melaque e La Huerta, alertando a população mais vulnerável para colocar em segurança", disse o diretor da Devesa Civil em Jalisco, José Trinidad López Rivas.

O Patricia suspendeu aulas em diversas localidades nesta sexta-feira. O Serviço Meteorológico do México transmitiu um aviso de "zona de vigilância pelos efeitos do furacão" nos estados de Guerrero, na região sul, e Michoacán, Jalisco, Colima e Nayarit, região oeste. Em praticamente toda a costa do Pacífico estão previstas chuvas intensas.

Escala Saffir-Simpson -

 Formulada pelos engenheiros Herbert Saffir e Robert Simpson em 1969, a escala Saffir-Simpson vai de 1 a 5 e estima o potencial de destruição dos furacões de acordo com a força do vento. Furacões classificados entre 1 e 2 na escala Saffir-Simpson registram ventos de no máximo 177 quilômetros por hora capazes de derrubar algumas árvores, mas não afetam construções de alvenaria.

Na categoria 4, os ventos entre 209 e 251 quilômetros por hora podem provocar sérios danos a construções consideradas seguras, como a destruição do telhado, e derrubar muitas árvores e postes de sustentação da rede elétrica na região, o que deixaria a região inabitável por várias semanas. Entram na categoria 5, a mais alta da escala, os furacões com ventos acima de 252 quilômetros por hora. Eles causam danos "catastróficos", de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos: muitas casas serão destruídas, com o colapso total de telhado e paredes. Além disso, a queda de árvores e postes de energia deve isolar áreas residenciais por meses.



Vídeos mostram chegada devastadora do furacão Patricia ao México

Fonte:Veja/BBC/AFP/reproduçãoOs mais fortes furacões dos últimos 50 anos






















Em Salvador: "Eles odeiam aeroporto cheio de pobre” diz Lula



Preconceito contra pobre e mulher compõem 'ódio' contra PT e Dilma, diz Lula
Foto: Jefferson Peixoto/Ag Haack/Bahia Notícias/reprodução
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribui na noite desta sexta-feira (23), durante o seminário Brasil Pátria Educadora, realizado no Fiesta Bahia Hotel, o “ódio” manifestado contra o PT ao preconceito de classe. “O PT não é meia dúzia de pessoas. São milhões e milhões de pessoas que vivem do seu salário,o que incomoda eles é um analfabeto ter feito mais universidades do que eles. Eles odeiam aeroporto cheio de pobre”, elencou, relacionando a questão aos investimentos feitos até a sua gestão em educação. “Esse país sempre teve presidentes letrados. Porque nunca cuidaram da educação? Os filhos deles iam pro exterior. Esse país foi governado por um terço, por isso que tem um ódio contra nós”, afirmou ele.
 
 Lula também apontou “machismo” no posicionamento dos setores de oposição em relação ao governo Dilma Rousseff. “O que eles fazem com a Dilma. É nojento. Eles têm preconceito, veem a mulher como objeto de cama e mesa. Machistas”, acusou. O petista, que foi saudado com o “Parabéns para Você” ao mencionar seu aniversário, na próxima terça-feira (27), informou durante seu discurso que retornará à Bahia no dia 20 de novembro, para participar da caminhada no bairro da Liberdade por ocasião do Dia da Consciência Negra. 
 
Fonte:BN

Gov. Rui se reúne com 85 líderes de classe da rede estadual de ensino

Rui Costa se reúne com 85 líderes de classe da rede estadual de ensino
Foto: Manu Dias / GOVBA/rerodução
O governador Rui Costa participou nesta sexta-feira (23) de roda de conversa com 85 líderes de classe que representavam 20 escolas da rede estadual de ensino. O evento foi realizado no Sheraton Hotel da Bahia, no Campo Grande, em Salvador, parte do programa Educar para Transformar. 
 
Durante o bate-papo, que teve a participação do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o governador falou sobre o compromisso assumido desde o início de sua gestão, além do papel do protagonismo juvenil e do papel dos estudantes na mobilização da sociedade para a melhora da educação. Entre janeiro e outubro, Rui já visitou 131 unidades educacionais em todo o estado. 
 
Ele ainda destacou que a eleição de líderes de classe fortalece a democracia participativa e o empoderamento dos jovens. "Melhorar a educação no nosso estado não depende só dos governantes, diretores e professores. Contamos com a liderança de cada um desses jovens junto a seus colegas, suas famílias e comunidades para transformar as escolas e a vida de todos". Foram escolhidos 33 mil líderes e vice-líderes de 1.369 escolas baianas na primeira eleição geral da rede estadual, em maio deste ano.Informações do BN.

Itália é tomada por teorias conspiratórias sobre o 'tumor cerebral' do papa

 Rajada de vento levanta o solidéu do Papa Francisco durante audiência semanal na Praça de São Pedro, no Vaticano - 24/06/2015
 Papa Francisco - foto:(Tony Gentile/Reuters/reprodução

Teorias de conspiração dignas de um romance de Dan Brown brotaram na mídia italiana nesta semana, com as acusações de que os inimigos do papa Francisco estavam tentando minar seu poder, depois que um jornal informou que ele tinha um tumor cerebral. O Vaticano negou furiosamente a história publicada na quarta-feira, qualificando-a como irresponsável e imperdoável, mas em vez de o tema perder força, a saga se transformou em uma história de mistério no estilo capa e espada.

"Quem quer o papa morto?", diz a principal manchete do Il Giornale. Os jornais La Repubblica e La Stampa, ambos diários que não são adeptos do sensacionalismo, escreveram sobre a "sombra de um complô" em suas primeiras páginas. 

A maioria das reportagens concluiu que a história era falsa. Mas, ao invés de descartá-la como um erro jornalístico, comentaristas e clérigos na terra que deu ao mundo Maquiavel, o mestre de astúcia política, passaram a examinar a intriga que está por trás da história do tumor. O denominador comum é que os inimigos do papa dentro do Vaticano e da Igreja Católica querem enfraquecer sua autoridade, já que uma reunião crucial de bispos de todo o mundo sobre questões de família se aproxima do fim, no domingo.


Segundo o La Repubblica, o bispo argentino Victor Manuel Fernández teme uma "estratégia apocalíptica" bem planejada contra Francisco pelos conservadores que querem desestabilizar a Igreja e bloquear suas tentativas de mudá-la. O destacado colunista político Massimo Franco escreveu no diário Corriere della Sera que a história foi provavelmente "gestada no mais obscuro subterrâneo do Vaticano e visava deslegitimar o pontífice". O La Stampa definiu a saga como parte de uma "calúnia para bloquear a mudança".

Todos esses desdobramentos foram resultados de uma reportagem no Quotidiano Nazionale, segundo a qual um médico japonês tinha secretamente visitado o Vaticano em janeiro para examinar o papa e concluiu que ele estava com um tumor benigno que poderia ser tratado sem cirurgia. 

O Vaticano emitiu três negativas detalhados e o médico, Takanori Fukushima, divulgou um comunicado por intermédio de seu consultório no Estado americano da Carolina do Norte, afirmando: "Eu nunca o examinei como médico. Essas histórias são completamente falsas". O consultório de Fukushima disse que ele apertou a mão do papa ao lado de milhares de pessoas em uma audiência geral, mas nada mais que isso.

O Quotidiano Nazionale disse que mantinha as informações de sua reportagem.

Fonte:Veja

Estudantes da UFRB criam plataforma online para exibição de filmes brasileiros



Estudantes da UFRB criam plataforma online para exibição de filmes brasileiros
Foto:reprodução


Os egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o cineasta Diogo Nunes e a jornalista Taiane Nazaré, em conjunto com o analista de sistemas Anderson Martiniano, criaram uma plataforma online de exibição de vídeo sob demanda exclusiva para filmes brasileiros, astartup “Sétima.TV”. O objetivo do serviço é criar uma nova proposta para realizadores e produtoras que querem exibir, gerenciar, promover e monetizar produções audiovisuais na internet.

“Queríamos desenvolver algum empreendimento que mesclasse internet e cultura. Após conversas sobre o que poderíamos fazer, apresentei ao grupo a ideia da plataforma de filmes brasileiros, que havia sido concebida durante minha graduação”, afirma Diogo Nunes. No início deste ano, a startup realizou uma campanha de financiamento coletivo para conhecer pessoas que gostam e querem apoiar o cinema brasileiro. Com o montante arrecado, conseguiu organizar a Primeira Chamada Pública de Filmes. Cerca de 320 obras foram enviadas e analisadas pela curadoria técnica da plataforma e em julho foram exibidos as primeiras produções dentro da plataforma.

De acordo com o cineasta, a semente do projeto surgiu durante uma atividade na disciplina Produção, ministrada pelo professor Claudio Manoel. “Em um exercício de elaboração de projetos culturais, apresentei um projeto que pretendia exibir filmes universitários pela internet. Como o foco da disciplina era apenas o planejamento, não reuníamos as condições para executar naquele momento”, revela.

Diogo ainda acrescenta: “o curso de Cinema e Audiovisual foi fundamental, abriu diversas possibilidades de atuação no mercado. Por causa de professores e colegas, tive contato com fatos e conceitos que foram importantes depois para pensar a Sétima, como a compreensão histórica do cinema brasileiro e o conceito de cauda longa na economia".

O projeto foi uma das iniciativas selecionadas pelo programa Sebrae Nacional para o Startup & Makers Camp, projeto que integra a Campus Party Brasil, maior feira de tecnologia e cultura digital do mundo. Em fase de testes, a Sétima exibe filmes brasileiros na internet desde o início de julho, com o catálogo dividido entre ficção, documentários, animação, série e vídeo-arte.

Acesse o site: www.setima.tv


Fonte:Acorda Cidade

Sen. Pinheiro não vai em eventos com Lula em Salvador

No almoço oferecido ontem no Palácio de Ondina ao ex-presidente Lula, quem não deu as caras foi o senador petista Walter Pinheiro, sobre cuja ausência, aliás, nenhum petista fez comentário.
O senador Otto Alencar (PSD), pelo contrário, esteve presente tanto em Ondina quanto no Sheraton Hotel, onde Lula participou à noite de um encontro com as bancadas petistas e lideranças do partido para discutir a conjuntura nacional.Informações da Tribuna da Bahia.

Suíça: Ex-jogador é demitido de TV após dizer que "negros não pensam direito"

Foto:reprodução
O ex-jogador Stefano Eranio trabalhava para a TV suíça "RSI como comentarista. Trabalhava até esta semana. Trabalhava, com verbo no passado, mesmo, pois o italiano foi demitido nesta semana depois de fazer um comentário racista ao criticar um erro cometido pelo zagueiro da Roma Antonio Rüdiger, durante empate do time com o Bayer Leverkusen, por 4 a 4, pela Champions League. 
Eranio tem hoje 48 anos. Ele se aposentou dos gramados em 2003, pelo Pro Sesto, modesto clube da Lombardia, na Itália. No auge, nos anos 90, jogou como ponta direita do Milan e da seleção italiana, participando das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994. Acabou ficando fora da lista final
Fonte:Ig São Paulo

Economia: Dono da Zara ultrapassa Gates e é homem mais rico do mundo

Amancio Ortega
Amancio Ortega é cofundador do grupo Inditex (Zara) e tem uma fortuna avaliada em US$ 78,8 bilhões de dólares(EFE/VEJA/REPRODUÇÃO)
O espanhol Amancio Ortega, cofundador do grupo Inditex (Zara) é, pela primeira vez, o homem mais rico do mundo, segundo a lista Forbes atualizada, que avalia sua fortuna em 78,8 bilhões de dólares. A nova posição de Ortega na lista, que se atualiza de forma periódica, se deve à valorização das ações de suas empresas em bolsa.
O empresário espanhol fica assim na frente do cofundador da Microsoft, Bill Gates (78,1 bilhões de dólares), e do magnata do setor de comunicação Warren Buffett (64,4 bilhões de dólares).

Eles são seguidos na lista das maiores fortunas do mundo pelo mexicano Carlos Slim (62,5 bilhões de dólares), pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos (49,9 bilhões de dólares), e pelo criador da Oracle, Larry Ellison (47,6 bilhões de dólares).

fonte:Veja c/agência EFE

Brasília: Pizzolato já está na penitenciária da Papuda


Henrique Pizzolado passou por exames no IML antes de seguir ao Complexo da Papuda. FOto: Antônio Cruz/ABr)
O mensaleiro Henrique Pizzolato chegou ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por volta das 10h20 desta sexta-feira, 23. Ele chegou ao aeroporto da capital às 8h45 e, antes de ser levado pela Polícia Federal ao presídio, passou por exames no Instituto Médico Legal (IML). Após quase dois anos foragido na Itália, o ex-diretor de Marketing Banco do Brasil cumprirá a pena de 12 anos e sete meses por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, referente ao processo do mensalão.

Pizzolato deixou a Itália no início da noite desta quinta, 22, acompanhado de um delegado da Polícia Federal, dois agentes e uma médica. No voo, ele foi vaiado por outros passageiros. O último mensaleiro preso terá direito a duas horas diárias de banho de sol. Pizzolato ocupará uma das celas do bloco 5, com pelo menos 6 metros quadrados, no mesmo setor onde ficaram outros presos do mensalão. A cela será dividida com duas ou três pessoas, de acordo com o secretário de Justiça do Distrito Federal, João Carlos Souto. Informações do Diário do Poder.


Eleições 2018: Oposição está preocupada,diz Lula em Salvador



Oposição está preocupada com 2018, afirma ex-presidente Lula em visita à Salvador
Foto: Reprodução/RTP
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está em Salvador nesta sexta-feira (23), falou com Mário Kertézs, em entrevista à Rádio Metrópole, sobre a relação do governo com a oposição. Para Lula, está instalada no Brasil uma "política de ódio e intolerância". Parte desse cenário, segundo o ex-presidente, é causado por políticos que estão inconformados com a perda da eleição e que estão agindo com pensamento no pleito de 2018.
Lula citou o próprio exemplo quando levou a pior nas eleições de 1989, 1994 e 1998 e, segundo ele, aceitou o resultado e voltou para a casa para se preparar para os demais embates. A dificuldade enfrentada pela presidente Dilma Rousseff também foi um ponto abordado. “Eles [a oposição] estão tentando destruir o mandato de uma pessoa que mal começou”, afirmou o petista. Informações do BN.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Bahia: Mineradora multinacional demite 200 trabalhadores em Itagibá

Mineradora multinacional demite 200 em Itagibá
Foto: Reprodução / Giro em Ipiaú
Um total de 200 trabalhadores de uma mineradora sediada em Itagibá, no Médio Rio de Contas, sudoeste do estado, foram demitidos na manhã desta quinta-feira (22). Os funcionários estavam vinculados à Mirabela, multinacional que emprega em torno de 630 pessoas, além de outras 600 indiretamente. 
 
Conforme o site Giro em Ipiaú, um colaborador da companhia informou que os cortes podem ser maiores. Na empresa, alguns projetos que envolvem a exploração e produção de minério de ferro, alumínio, zinco e níquel estão entre os mais afetados. 
Ainda segundo o site, no ano passado, quando a libra do níquel era vendida a U$$ 8, a empresa já operava com prejuízo. Atualmente, o mesmo níquel é vendido, praticamente, pela metade do preço. Na última segunda-feira (19), uma comissão foi criada para mobilizar a comunidade e encaminhar ao governador Rui Costa as demandas emergenciais apresentadas pela empresa.Informações do BN.

PF deflagra operação para desarticular fraudes em 4 cidades da Bahia


 
 Foto: A cidade de Caatiba fica a 607 km de Salvador - foto:google/reprodução

A Delegacia da Polícia Federal (PF) em Vitória da Conquista deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22), a "Operação Hollerith", para cumprimento de mandados em Caatiba, Poções, Planalto e Ibicuí, municípios do Centro-Sul do Estado.

As investigações demonstraram que no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2015, a organização criminosa teria atuado nos setores contábil e de recursos humanos da Prefeitura de Caatiba, operando esquema fraudulento contra os cofres municipais, em especial, utilizando-se de verbas repassadas pela União (Fundeb), alterando para maior salários de servidores, bem como incluindo servidores “fantasmas” na folha de pagamento do referido ente municipal.

Estima-se que a fraude tenha causado prejuízo da ordem de R$ 745.756,94 (setecentos e quarenta e cinco mil, setecentos e cinquenta e seis Reais e noventa e quatro centavos) aos cofres municipais, fatos que configuram, em tese, os crimes de constituição e integração de organização criminosa, peculato, e de inserção de dados falsos em sistema de informações, previstos no artigo 2º, § 3º e § 4º, II, da Lei nº 12.850/2013, e nos artigos 312 e 313-A do Código Penal, com penas que, somadas, podem chegar a mais de 30 (trinta) anos de prisão.

Durante a Operação foram cumpridos 07 (sete) mandados de condução coercitiva, além de 06 (seis) mandados de busca e apreensão, em face de ex-funcionários da Prefeitura de Caatiba, bem como possíveis funcionários “fantasmas” do referido município.

As buscas realizadas nesta manhã visam apreender documentos que comprovem a ligação entre os investigados, que evidenciem a existência da organização criminosa e o papel desempenhado por cada um de seus membros, bem como valores e bens adquiridos com os recursos públicos desviados.

Fonte:Bocão News c/adptações

Vestibular 2016.1: UEFS prorroga inscrições para isenção até 28/10

O pedido de isenção da taxa para o vestibular 2016.1 da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) foi prorrogado até a próxima quarta-feira (28).
O interessado deve acessar o site da instituição http://www.uefs.br e preencher o formulário com as informações pessoais. Para obter o benefício, o candidato deve ter estudado unicamente em escolas da rede pública, que não esteja matriculado em outra instituição de ensino superior e que não tenha concluído algum curso universitário.Informações do BN c/acréscimo.

Bahia: Mudança de regra terá impacto nas mensalidades do Planserv

Com as mudanças no Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (Planserv) e reajuste na tabela de pagamento do plano (veja abaixo), os servidores públicos estaduais vão ter que ficar de olho nas contas. Para  alívio deles, os agregados já usuários do seguro continuarão usufruindo dos benefícios já utilizados hoje, sem precisar comprovar que não possuem vínculos empregatícios. Porém, esses vão ter que pagar o mesmo valor dos titulares.

O governador Rui Costa tem 14 dias para sancionar a lei aprovada pela Assembleia Legislativa anteontem. Entre as mudanças que deverão impactar no contracheque e no orçamento dos servidores está o aumento na mensalidade dos cônjuges. A contribuição do companheiro(a), que era de 40% da mensalidade do titular, vai para 50%.



Sem assistência
 
Se sancionada, a lei deve mexer com o orçamento de muitos servidores e de suas famílias, que terão as mensalidades aumentadas em até três vezes, segundo apurou a reportagem.  É o caso da  professora aposentada Conceição Mesquita, de 57 anos. Além do aumento de 2,98% na mensalidade, ela terá que pagar o triplo do valor para continuar com o benefício para ela e seus  seis agregados. Desses,  duas são suas filhas, que têm mais de 18 anos  - e quatro netos. “A de 33 estuda e a de 24 já trabalha, mas ela precisa do Planserv, pois é diabética”, conta. 

Apesar de considerar positiva a decisão da Assembleia de continuar incluindo o  agregado com idade entre 24 e 35 anos, ela diz que a cobrança pelo valor integral da mensalidade é abusiva. “As  mudanças vão interferir  nas minhas contas. Tenho outras obrigações a cumprir”, afirma. Sem a contribuição dos netos, ela pagará R$ 943,50. “Se não conseguir adequar, terei que tirá-las  do plano”. 

Dos 502 mil segurados pelo Planserv, 37,8% são titulares e 33,6% são agregados - filhos, enteados e ex-pensionistas maiores de 18 anos ou netos de até 35 anos. 

A servidora aposentada Vera Lucia Mascarenhas, 63, também diz que terá que tirar sua filha, de 31 anos, do seguro. Atualmente, o  benefício dela custa R$ 223,60 e o da filha R$ 79,49, o que totaliza R$ 303,09. Com a aprovação da lei, ela vai pagar R$ 447,20. 

“Gosto do serviço do Planserv e não sou contra o reajuste. Mas, nessas proporções é errado. Vai interferir no meu orçamento e de várias  pessoas. Além disso, tivemos um reajuste abaixo da inflação”.  
Com salário em torno de R$ 6 mil, a servidora  Robelia Guimarães, 38, por sua vez, será mais afetada pelo aumento da contribuição de seu esposo, de R$ 125,84 para R$ 170,95. 

Em entrevista ao CORREIO, a coordenadora do Planserv, Cristina Cardoso, reconhece que as mudanças no plano vão interferir no orçamento dos servidores, mas considera que é melhor fazer essa medida agora do que colocar em risco a qualidade de serviço. “Tentamos manter a lógica da remuneração pensando no social. Todas as mudanças visam à sustentabilidade, à ampliação e à interiorização do plano. Tudo levando em consideração o envelhecimento da população e o aumento do custo dos serviços”, diz, acrescentando que o Planserv vai rever a cota de consultas em 2016. 



Fonte:Redação Correio c/adaptações
imagem:reprodução


Camaçari: “Reprovação das contas tem caráter pessoal”, diz Caetano sobre TCM






                                Foto:reprodução

Assim que a reprovação das contas do ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), for publicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios, a defesa do atual deputado federal vai recorrer da decisão.
 
Segundo o advogado Jefiton Ramos, que, ao lado do também advogado Celso Castro, integra a defesa de Caetano, já está em andamento na Justiça ação que busca o anulação dos atos praticados pelo conselheiro no julgamento das contas em questão.
 
Por meio da assessoria de comunicação, Caetano afirmou que o resultado da votação no TCM já era conhecido, segundo ele, porque “o mundo político baiano” já tinha conhecimento prévio da decisão do relator do processo, o conselheiro Paolo Marconi, desafeto público do ex-prefeito. “Ele ajuizou dois processos contra a deputada estadual Luiza Maia, cônjuge do ex-alcaide. Além disso, deu “deixas” em diversos momentos de que votaria pela reprovação”, diz a nota.
 
Argumentos

O argumento do recurso de Caetano é baseado na Lei Orgânica do Tribunal de Contas, que proíbe membros de julgar processos de investigados contra os quais movam pessoalmente – “ou contra os cônjuges desses investigados” – processos judiciais. O entendimento da Corte, alega a defesa, é que tal fato faz com que, nestes casos, os juízos tendam a ser parciais. “Ou seja, um julgamento técnico se torna político, prática bastante comum nos tempos em que o carlismo campeava na Bahia, período em que Marconi, que assessorou o ex-senador ACM, foi alçado ao TCM”, reverberou o deputado federal, por meio do advogado.

Segundo Jefiton Ramos, a reprovação das contas pelo conselheiro não implica inelegibilidade. “Haverá recurso de reconsideração”, reforça. Outro aspecto é de que as contas de Camaçari referentes a 2013, quando a cidade já tinha outro prefeito, foram aprovadas com, praticamente, as mesmas ponderações apresentadas no relatório de 2012, “o que fortalece a ideia de que a questão é mesmo contra Caetano”.

“A impressão que fica com a antecipação do julgamento das contas de 2012 do ex-prefeito é a de que o conselheiro-relator quis se antecipar a uma decisão judicial que o impedisse de relatar o processo, pois, como ponderaram em plenário alguns integrantes do TCM, dever-se-ia esperar o julgamento das auditorias determinadas pelo próprio Paolo Marconi, o que de fato não aconteceu”, argumentou a defesa.


Fonte:Bocão News

"A língua portuguesa que falamos é culturalmente negra" diz pesquisadora Yeda Castro

 
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 “A proximidade entre o português arcaico e as línguas do grupo banto resultou no português que falamos hoje" -foto:reprodução.
 
 
Em Angola, ela é Yeda “Mun-tu” Castro. Na Nigéria, é Yeda Pessoa “Olobumim” Castro. Vem de longe a relação da etnolinguista e professora da Universidade do Estado da Bahia com a cultura africana. Ainda criança, em Feira de Santana, Yeda viu-se com o desejo de decifrar a incompreensível língua falada pelos negros. Desejo que a levou a desbravar um caminho em tudo pioneiro: mestrado na Nigéria, doutorado no Zaire e a descoberta de uma herança linguística fundamental para o português falado no Brasil.
 
Se nos orgulhamos de falar “cantano”, devemos agradecer ao gosto das línguas banto pelas vogais. Vem da mesma fonte africana o costume de abolir os plurais, como em “as criança” e “os menino”. A conversa de Yeda Pessoa de Castro com a RHBN foi cheia de exemplos saborosos assim. Além de suas muitas descobertas acadêmicas a respeito da participação da cultura africana na constituição da nossa língua, ela fala de preconceito e intolerância religiosa, defende criticamente as cotas raciais e relembra mais de meio século de intensa atuação na área – que a levaram a saias justas como a de ser acusada pelo movimento negro de ser uma “branca ocupando lugar de negro”, mesmo quando defendia precocemente a adoção de disciplina obrigatória sobre a cultura afro-brasileira nas escolas.
 
Omitida durante muito tempo na história oficial brasileira, a afrodescendência venceu a batalha da língua. 
 
Revista de História – Todo brasileiro é culturalmente negro, como disse Gilberto Freyre?
 
Yeda Pessoa de Castro – Não podemos generalizar. A cultura brasileira é em parte negra, mas depende do grau de presença africana pelas várias regiões. Mas a língua portuguesa que falamos, sim: esta é culturalmente negra. Ela é resultado de três grandes famílias linguísticas: a família indo-europeia, com a participação dos falantes portugueses, a família tupi, com a participação dos falantes indígenas, e a família níger-congo, com a participação dos falantes da região subsaariana da África. 
 
RH – Por que a participação da família africana é tão importante? 
 
YPC – Durante três séculos, a maior parte dos habitantes do Brasil falava línguas africanas, sobretudo línguas angolanas, e as falas dessas regiões prevaleceram sobre o português. Antes se ignorava essa participação, se dizia que o português do Brasil ficou assim falado devido ao isolamento, à predominância cultural e literária do português de Portugal sobre os falantes negros africanos analfabetos. Eles realmente não sabiam ler ou escrever português, mas essas teorias eram baseadas em fatores extralinguísticos. Eu introduzi nessa discussão a prevalência e a participação dos falantes africanos, sobretudo das línguas níger-congo, que são cerca de 1.530 línguas. As mais faladas no Brasil foram as do Golfo do Benim e da região bantu, sobretudo do Congo e de Angola. 
 
RH – São as chamadas de ioruba?
 
YPC – Ioruba são as línguas antes chamadas de sudanesas. Hoje as chamamos de línguas da África ocidental, ou línguas oeste-africanas. Destas, as mais faladas no Brasil foram o ioruba, que geralmente chamamos de nagô, e a língua fon, do grupo ewe-fon, que nós chamamos de jeje. 
 
RH – Como se interessou pelas línguas africanas?
 
YPC – Desde pequena, na fazenda dos meus tios, em Feira de Santana, eu via aquelas rezas, havia muitos negros na região, via aqueles cantos, benzeduras, quando ficava doente tomava daquelas mezinhas que eles faziam com ervas. Em Salvador eu cresci num bairro popular, de famílias pobres como era a minha. A escola onde estudei, Nossa Senhora de Fátima, tinha uma diretora, professora Minervina, uma mulher negra, grande, que me impressionava, e no trajeto de minha casa para a escola havia muitos, muitos negros. Eu não conseguia entender o que eles diziam, aquelas palavras misteriosas. E prometi para mim mesma: “um dia vou saber o que eles estão dizendo”. Então fui fazer Letras, para ter a possibilidade de matar essa curiosidade. No curso tinha um professor, Nelson Rossi, que influenciou muito as pesquisas sobre dialetologia, e me interessei em estudar a participação dos falantes africanos na formação do português do Brasil. O professor Rossi disse: “Ah, não se preocupe que isso tudo já foi estudado por Jacques Raimundo [autor de O elemento afro-negro na língua portuguesa (1933)], Renato Mendonça [autor de A influência africana no português do Brasil (1935)], nos anos 30”.
 
RH – Começou sua pesquisa por onde?
 
YPC – Comecei em Salvador, levantando esse vocabulário, essa fala, mas tive a felicidade de poder sair do Brasil. Valia a pena sair do Brasil naquele momento, anos 60, muito conturbados, não é? Fui para a Nigéria, para a cidade de Ibadan, era uma zona de língua ioruba e na vizinhança se falava fon, jeje. Então fiz um trabalho sobre ioruba e fon. Até aquele momento era concepção vigente que a maior influência que havia no Brasil era a da presença ioruba/nagô. 
 
RH – Não se conhecia a influência bantu?
 
YPC – Nina Rodrigues, quando estudou a influência africana no Brasil, fez um trabalho primoroso com os dados etnográficos que existiam. As pessoas o acusam de racista, mas eram as teorias vigentes na época. Quem garante que amanhã ou depois alguém não irá dizer que nós também somos racistas, e que essa teoria não vale nada? Nina começou a estudar a população negra africana em Salvador no momento em que havia uma grande concentração de falantes ioruba, ficou impressionado e afirmou que a mais importante influência africana no Brasil era ioruba. E ficou impressionado com outra coisa: naquela época ioruba era uma língua escrita, e o prestígio da escrita em comparação com as línguas europeias a fez prevalecer sobre outras línguas que não tinham escrita até aquele momento. Ele a achou uma língua literária, de uma cultura superior, fez tantos elogios à língua ioruba e aos falantes ioruba que o Brasil terminou dividido em duas grandes influências: ioruba na Bahia e o resto. Para Nina, o resto é o resto, não tem legitimidade, para Pierre Verger também. Nesse meio-tempo a influência iwe-fon ficou esquecida. Meu estudo sobre ioruba e iwe-fon foi a primeira dissertação de mestrado de um brasileiro numa universidade africana. Só mais tarde, em 76, quando voltei a Salvador e fui ao Caribe também, comecei a perceber que havia muito mais coisas que não eram ioruba. Havia bantu. Esqueceram que a maioria, 75% dos cerca de 4 milhões de negros escravizados no Brasil, era de procedência bantu. Por que essa população foi silenciada? Então apareceu a oportunidade de ir para o Zaire, o antigo Congo belga, numa universidade maravilhosa. Mobutu, que era o ditador do país, ele próprio um ignorante, fazia questão de mostrar que havia cultura, que havia uma grande universidade, a Universidade Nacional do Zaire, Unaza. E lá escrevi meu doutoramento. 
 
RH – O que descobriu? 
 
YPC – Nós não temos um falar crioulo do português, como no Caribe, na Guiana ou em outras regiões onde os portugueses foram os colonizadores. Mas percebi uma coisa: Angola e Moçambique também não têm falar crioulo. Por quê? Devia haver um link, não só uma coisa extralinguística, mas algo de tipo intrínseco, que impediu que emergisse um falar crioulo em Angola, em Moçambique e no Brasil. E eu vi que foram as mesmas línguas que entraram em contato: o português arcaico e as línguas do grupo bantu, especialmente as do Congo e de Angola, pois o tráfico com Moçambique foi muito menor e posterior. No Congo descobri o que aconteceu no Brasil: a proximidade que houve por acaso entre o português arcaico e as línguas do grupo bantu, que resultou no português que falamos hoje.
 
RH – No que resultou a combinação dessas línguas? 
 
YPC – As línguas do grupo bantu não têm grupos consonantais, não têm uma sílaba fechada por consoante. O resultado é que nosso português é riquíssimo em vogais, afastado do português lusitano, muito baseado nas consoantes. O baiano fala cantando? Todo brasileiro fala cantando – aliás “cantano”, porque a gente sempre evita consoantes. A parte sonora da palavra é a vogal, e nós fazemos questão de cantar. No futebol nós dizemos “gou”, em Portugal dizem golo, para acentuar a consoante. Nossa língua é vocalizada, nós colocamos vogais até mesmo onde elas não existem. Pneu: nós usamos duas sílabas. Ritmo: nós dizemos três sílabas. Não sei por que as gramáticas insistem em dizer que “ritmo” tem duas sílabas, quando tem três. Fui ver a estrutura silábica do português arcaico e a formação silábica e o processo fonológico das línguas faladas em Angola e no Congo, e reparei numa extrema coincidência: é o mesmo tipo de estrutura silábica: consoante-vogal-consoante-vogal o tempo inteiro. Houve o mesmo tipo de encontro do português arcaico com essas línguas, que eram faladas majoritariamente no Brasil. Em vez de haver um choque, em vez da necessidade de emergir outro falar, um falar crioulo, não: houve simplesmente uma acomodação, devido às coincidências dessas estruturas linguísticas.
 
RH – Que outras características nosso português herdou?
 
YPC – A eliminação dos plurais, por exemplo. Marcamos o plural pelo artigo que antecede o substantivo, mas o substantivo fica no singular: “os menino”, “as criança”, isso é normal no Brasil. Por quê? Porque nas línguas do grupo bantu o plural das palavras se faz por prefixo. A linguagem popular do Brasil, em qualquer região, tem as mesmas características: evitar grupos consonantais, substantivo sempre no singular, além da dupla negação, “eu não sei não”: isso é africano, o português de Portugal jamais diz isso. Também começar a frase com pronomes átonos: me diga, me fala, a gente começa a frase usando próclise. A mesóclise do português desapareceu na linguagem do Brasil: “dir-te-ei”, ninguém diz isso. 
 
RH – Em que situações o português do Brasil é mais africano?
 
YPC – O nível mais próximo que tínhamos de vestígios de línguas africanas é o das linguagens religiosas: a dos vissungos em Minas Gerais, a do candomblé da Bahia, a da umbanda. A linguagem estava lá, não mais como competência linguística, mas como competência simbólica. Esta foi outra descoberta do meu trabalho: a competência simbólica. Quando as pessoas recebem uma entidade, vamos dizer, Oxum, rainha das águas (eu também sou filha de Oxum), há a saudação “Olele ô”. O que é “Olele ô”? Não interessa, a saudação é aquela. Isso é competência simbólica. No mês de Maria [maio] se reza a ladainha num suposto latim, que não é mais latim: “Regina Coeli, Aleluia, Regina bofetarum”, em vez de profetarum. As pessoas estão cantando para a rainha, então não tem importância: é a competência simbólica. Assisti a um caso muito curioso numa cerimônia no Pelourinho. Era uma trezena – porque na Bahia trezena são três dias, não treze, é um tríduo – uma trezena de Santo Antônio, e teve uma cena inteiramente amadiana [de Jorge Amado]. Lá tinha traficantes, prostitutas, tinha tudo. Primeiro, eles fizeram uma roda de santo para fazer uma feijoada de Ogum, e cantaram com sistema lexical africano. Quando terminou, fomos cantar para santo Antônio: ele estava num cantinho do altar, com aquelas flores azuis e brancas de papel crepom, e eles começaram a cantar a ladainha em latim acompanhada de tambor. O trecho “Agnus Dei qui tollis peccata mundi” foi cantado “Agnus dê clitóris peccata mundi”. Agnus passou a ser uma entidade que nos deu clitóris. Dizem que quem não sabe rezar xinga Deus, eu não concordo. Quem não sabe rezar que continue rezando dentro de sua competência simbólica, a competência linguística não tem nenhuma importância.
 
RH – A língua se transforma segundo o estrato social?
 
YPC – O nível que vem depois da linguagem popular é o do falar mais cuidado, este que nós estamos usando aqui, e com tom regional. E enfim o português literário do Brasil, o português escrito, que obedece aos padrões da norma da língua portuguesa como um todo. À medida que você se aproxima desse nível, a influência africana diminui, devido à escolaridade. Quando somos menos alfabetizados, falamos mais africanizado. Quando somos mais alfabetizados, falamos mais aportuguesado. Mesmo assim não se consegue inibir esses traços, que estão na constituição do português do Brasil. 
 
RH – É positiva a mobilização da sociedade e do Estado brasileiros por maior reconhecimento das nossas heranças africanas? 
 
YPC – Sim, inteiramente. Quando era diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais da Bahia, em 82 ou 83, propus à Secretaria de Educação do Estado – e os movimentos negros me apoiaram nisso – a introdução de uma disciplina obrigatória nos currículos do Ensino Médio: Estudos Africanos (geografia, língua, literatura, história, antropologia, sociologia). A proposta foi aceita: em 84, 85, já tinha uma norma do então secretário de Educação da Bahia, professor Valdo Boaventura, determinando a introdução dessa disciplina nos currículos. Eu fui a predecessora da lei que seria aprovada bem mais tarde, em 2002, de Lula. E acho as cotas muito positivas, mas não se pode aprovar uma pessoa que se diz afrodescendente se for ignorante naquilo que pretende fazer. É muito importante que a população negra entre na universidade para abalar a estrutura, trazendo um novo discurso, uma nova visão, um novo colorido, que entre para abalar a concepção de que a universidade é uma instituição branca. Mas não se pode fazer isso indiscriminadamente. Há um tempo, fiz parte de uma banca examinadora que tinha duas candidatas, uma que não era negra e uma negra, e a segunda fez a opção de entrar pelas cotas. Só que o discurso dessa candidata foi pífio e o trabalho que ela escreveu era de uma pessoa quase analfabeta. Quem passou? Ela. Para que haja cotas é preciso que também haja o mérito. 
 
RH – As universidades brasileiras ainda são muito elitistas? 
 
YPC – Extremamente elitistas. Veja a Universidade Federal da Bahia, por exemplo. Até hoje não existe um curso de línguas africanas. Até hoje não se estuda a questão das línguas africanas no Brasil numa cidade como Salvador, onde 85% da população são afrodescendentes. Quando assumi a direção do Centro de Estudos Afro-Orientais, abri a biblioteca para o público em geral e foi um escândalo: a biblioteca da universidade é para servir à universidade, diziam. Não, eu disse, aqui é um centro de estudo de extensão da universidade, então vou trabalhar com a comunidade. Fui acusada de estar vulgarizando a universidade. Por outro lado, como eram os anos 80, quando o movimento negro foi instalado na Bahia, falaram que eu era uma branca ocupando lugar de negro. Então fiquei entre a cruz e espada. Mas como sou baiana, e todo baiano gosta de capoeirar, fui capoeirando até o fim, sem nenhum conflito.
 
RH – O que explica a persistência de intolerância contra religiões afro-brasileiras?
 
YPC – Primeiro: são religiões que não têm uma bíblia, são baseadas na oralidade. A pedagogia do mundo ocidental é toda baseada na escrita, só é legítimo o que é escrito. Como essas religiões não têm um livro sagrado, são folclore. E, como disse Edison Carneiro, cada candomblé, cada grupo desses, é uma igreja independente em si mesma. Não tem um papa que diga que tem que fazer isso ou aquilo. O segundo preconceito: eram religiões predominantemente praticadas por negros. E a comunidade negra é ligada à escravidão, ao analfabetismo, à falta de cultura, a uma série de preconceitos que nós sabemos que existem no Brasil. É uma religião sem proselitismo, ninguém faz sua cabeça para entrar no candomblé, você vai se quiser, e na hora que quiser sair, você sai. Não oferecem céu, inferno e purgatório, isso não existe para elas. São religiões livres, que aceitam os indivíduos como eles são, homossexuais ou não, traficantes ou não, não interessa: não há nenhuma norma para você participar de um candomblé, da umbanda. Isto faz frente à Igreja Católica, que está perdendo fiéis. A Igreja Universal do Reino de Deus, com a força de seu muito dinheiro, quer reconquistar exatamente esse espaço, que o “povo de santo” conquistou e ocupa na sociedade brasileira.
 
RH – Como vê a apropriação de manifestações afro-brasileiras pela indústria cultural? 
 
YPC – De certa maneira, essa indústria cultural divulga traços da presença negra africana no Brasil. A questão é a maneira como divulga isso. Por exemplo, escola de samba: houve essa questão da Beija-Flor [patrocinada em 2015 pela ditadura da Guiné Equatorial] e eu fiquei estarrecida com a entrevista de um dos membros da escola, dizendo “Nós não fazemos política, de onde veio o dinheiro não interessa”. Eu me pergunto por que as entidades que geralmente se preocupam com isso não dizem nada. Os carnavais do Rio são a exibição fantástica de comunidades com pessoas pobres que compram suas fantasias para dar dinheiro aos grandes cartolas das escolas de samba. Na Bahia a coisa é mais limitada: os blocos afro e afoxé, coitados, lutam para sair no carnaval, têm que competir com Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Carlinhos Brown. São blocos que querem apresentar o carnaval com os traços da cultura que eles preservam. O bloco Olodum recebe muito dinheiro, mas eles trabalham para isso, não recebem de nenhum ditador africano.
 
RH – Os países africanos e caribenhos se interessam pela cultura brasileira?
 
YPC – No Caribe, há um interesse muito grande pelos traços de origem africana na formação das religiões. Na Nigéria e no Benim, há muita gente da universidade interessada na troca de estudantes e de professores. Em Angola, claro: Bahia é Angola, Angola é Bahia, o interesse é enorme para estudar o que chamamos de africanias, todo o legado de matriz cultural africana nas Américas. Há dois anos a Universidade Estadual da Bahia assinou um acordo com a Universidade Agostinho Neto, a mais importante, a mais antiga de Angola, para ensinar duas línguas africanas no currículo, quicongo e quimbundu, como línguas estrangeiras. São as mais faladas, e muito próximas, como se fossem português e espanhol, antes eram uma só. Mas até hoje a UNEB não tomou nenhuma providência para introduzir esse curso, o que é uma pena. Seria a primeira universidade brasileira a oferecer um curso de línguas africanas como línguas, e não como dialetos. 
 
Principais obras da autora
 
Falares Africanos na Bahia (um vocabulário Afro-Brasileiro). Vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: Topbooks Editora e Distribuidora de Livros Ltda., 2005. 366p.
A língua mina-jeje no Brasil. Vol. 1. 1. ed. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2002. 240p.
Contos Populares da Bahia: aspectos da obra de João Silva Campos. Vol. 1. Salvador: Departamento de Assuntos Culturais da Prefeitura do Salvador, 1978. 50p.
 
Fonte:Revista de História/reprodução