sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Brasil: Alegando suspeição, Antônio Mariz deixa defesa de Temer

Antônio Mariz alega suspeição e decide deixar defesa de Michel Temer: Advogado explicou que já atuou para o doleiro Lúcio Funaro, cujos depoimentos estão entre os que embasaram segunda denúncia contra o presidente
© DR Advogado explicou que já atuou para o doleiro Lúcio Funaro, cujos depoimentos estão entre os que embasaram segunda denúncia contra o presidente
Após o Supremo Tribunal de Justiça (STF) autorizar o encaminhamento da denúncia contra Michel Temer à Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira (21), o advogado Antônio Mariz de Oliveira informou que deixará a defesa do presidente.
Além de advogado, Mariz é amigo de Temer. Por isso mesmo, deve permanecer como conselheiro do peemedebista e ainda prometeu, de acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, sugerir quatro nomes de sua confiança. O presidente deve escolher o substituto entre eles.
Como justificativa, Antônio Mariz alegou suspeição, por já ter defendido Lúcio Funaro, preso na Lava Jato. Na segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente, por organização criminosa e obstrução de justiça, constam vários pontos da delação premiada do doleiro.
Conforme explica o advogado, ele já teria conhecimento de muitas informações relacionadas à nova denúncia contra Temer, devido ao tempo em que prestou serviço a Funaro, apontado como operador financeiro do PMDB na Câmara. Mariz também afirma ter atuado para outras pessoas, físicas e jurídicas, citadas no processo. A mudança deve ser formalizada nesta sexta-feira (22).
O advogado, inclusive, é citado na delação de Funaro. O doleiro disse aos investigadores que, quando ainda era cliente do criminalista, enviou a ele por engano um e-mail com cotações de preços de escritórios que fazem delação. Depois disso, Geddel Vieira Lima teria indagado se ele pensava em se tornar colaborador.

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